Uirá Lourenço
No dia 16 de agosto tínhamos um aniversário pra ir na EPTG (Estrada Parque Taguatinga). Decidimos ir de ônibus, em ver de pegar uber. A distância entre a Asa Norte e a cafeteria era de cerca de 20 km.
Pegamos nossos cartões de ônibus, que permitem a integração (pode-se pegar três ônibus ou dois ônibus e metrô num intervalo de três horas) e fomos ao ponto na W3 Norte. Não esperamos muito (uns cinco minutos) e embarcamos em ônibus que ia direto até nosso destino. De positivo, a rapidez graças ao corredor exclusivo. Eram 19h30 e ainda havia um fluxo razoável de carros na EPTG.
Desembarcamos em ponto próximo da cafeteria aonde iríamos, mas ainda teríamos que encarar a passarela. A escuridão toma conta do caminho e causa grande insegurança. A Ronieli comentou que não teria coragem de fazer o trajeto sozinho, e eu entendo perfeitamente (vídeo ao final). Para piorar o percurso, não há calçada nesse trecho da via.
Breu na passarela e no ponto de ônibus.
Na volta pra casa, próximo das 22h, avaliamos se arriscaríamos ir ao ponto de ônibus na EPTG ou se pegaríamos uber. Apesar da escuridão e do local de embarque nada atrativo, decidimos fazer o teste. Com o menor movimento de carros, atravessamos direto as pistas, sem subir e descer a passarela longa e escura.
Demos sorte e o ônibus para a W3 Norte passou logo (um ônibus para a W3 Sul havia passado, mas o motorista não parou). Acabamos ficando pouco tempo naquele ponto sombrio.
De positivo nesse teste do busão, a rapidez (especialmente no trecho com corredor exclusivo) e o custo. Estávamos ainda no período da integração e cada um pagou R$ 5,50, ida e volta. Ou seja, total de R$ 11 de ônibus. De uber, ida e volta, teria sido R$ 80.
É uma pena que a escuridão, a falta de calçada e a incerteza na frequência do ônibus afastem os potenciais usuários. Quem tem carro próprio ou condições para pagar carro por aplicativo dificilmente vai escolher ônibus, especialmente à noite.
VÍDEO