As duas semanas na Holanda me fizeram refletir bastante sobre a mobilidade, sobre as possíveis soluções para o caos nas cidades decorrente da excessiva frota de automóveis em circulação. Interessante observar também as opções de transporte ao sair do aeroporto.
Acesso à estação de trem dentro do aeroporto. Conforto, agilidade e baixo custo.
Em Amsterdã, saí do aeroporto direto para o trem. Fiz integração com o metrô, gastei 2,80 euros (cerca de 14 reais) e cheguei em menos de 30 minutos ao meu destino. Com o percurso totalmente acessível (nas estações e nas calçadas), usar o transporte coletivo foi bem tranquilo, mesmo com as malas.
Na volta para o Brasil, fiz conexão em São Paulo. Do aeroporto de Guarulhos tive que ir para Congonhas. Sem opção de trem ou metrô, recorri ao uber. Era início da noite de uma 6ª-feira, levei 1h09 (com grandes congestionamentos no caminho) e paguei 89 reais. Na chegada a Brasília, nova corrida de uber (sem trem, metrô ou ônibus até a asa norte): era final da noite, levei 19 minutos e gastei 30 reais.
Os anúncios das concessionárias e do uber espalhados no aeroporto me lembravam que estava de volta à cidade do automóvel.
Anúncios de concessionárias de carros estão por toda parte no aeroporto de Brasília.
Anúncios da empresa uber no aeroporto de Brasília.