Texto e Fotos: Uirá Lourenço
Andando no início da W3 Sul, no dia 19 de dezembro, notei faixas apagadas em dois locais com movimento intenso de pedestres. No intervalo de poucos dias, as faixas foram pintadas e, em seguida apagadas.
Apesar da necessidade evidente de sinalização nos dois pontos, as faixas foram apagadas. Fica a dúvida: teria o órgão responsável desistido de buscar segurança na travessia dos inúmeros pedestres nos locais?!
Nos locais com faixas apagadas o movimento de pedestres é intenso.
Em outros pontos próximos houve pintura de faixa de pedestre e de travessia para ciclistas em vermelho.
– Obras na Asa Sul: caminho livre a pedestres e ciclistas?
A via que passa pelo Setor Comercial Sul (SCS) está em obras e se pode caminhar pela parte central da via. No entanto, vários problemas ainda persistem, como as infrações motorizadas nas proximidades dos pontos de ônibus.
Canteiros e calçadas também são convertidos diariamente em estacionamentos. E faltam rampas de acessibilidade em toda a região. Apesar da proximidade do hospital Sarah Kubitschek, um cadeirante é incapaz de se locomover sozinho pelo início da Asa Sul e de alcançar o parque da cidade.
No início da Asa Sul, a situação ainda é crítica a quem caminha e usa ônibus.
Em abril deste ano, o Super-Ando, super-herói dos pedestres, visitou a capital federal e trabalhou intensamente na região. No vídeo gravado, pode-se conferir o Super-Ando em ação na W3 Sul (clique para conferir o vídeo).
Fica a dúvida: será que as obras e intervenções no início da Asa Sul ajudarão na mobilidade de pedestres e ciclistas, com caminho seguro entre o Setor Comercial e o Setor Bancário e conectada a outras vias importantes, como a L2 e a L4?
Atualmente, pedestres e ciclistas disputam espaço entre os carros no caminho entre o Setor Comercial e o Setor Bancário.