Texto e fotos: Uirá Lourenço
Apesar do calor intenso, Belém tem ares europeus. E não é apenas pelas praças e pelo teatro inspirados nas capitais europeias e erguidos no apogeu do ciclo da borracha.
A semelhança com a Europa também é observada nas ruas: as bicicletas estão por todos os cantos, para a venda de salgado, mingau, água mineral e gás de cozinha. Para o transporte de carga e de pessoas.
Bicicletas para o transporte de carga e de pessoas.
Na área central ou nas áreas mais afastadas, elas estão sempre presentes, circulando ou estacionadas em postes, árvores e lixeiras. Quando existem, os bicicletários ficam lotados.
Bicicletas estacionadas em frente a prédio em obras no centro de Belém.
Nas ruas, as bicicletas levam trabalhadores e famílias inteiras, misturados e sufocados pelo intenso fluxo de carros, motos e ônibus. Nas escassas avenidas com ciclovias formam-se congestionamentos de ciclistas.
Fluxo intenso de ciclistas por toda a cidade.
Se não fosse pelo calor e pelo excesso de carros, ao visitar Belém um turista distraído poderia se imaginar na longínqua Amsterdã.
– Galeria de imagens da cultura ciclística em Belém (Fotos Públicas):
https://fotospublicas.com/as-bikes-de-belem/