Olá leitores,
Tudo bem?
Gosto muito de “andar a pé” pela cidade de São Paulo, apesar de sempre ter que enfrentar vários percalços, como as barreiras nas calçadas.
Quando tenho que ir a um local mais distante, procuro utilizar o transporte público, porque além de incentivar a mobilidade sustentável, eu possuo meu Bilhete Especial e já que não pago passagem, posso usufruir desse benefício da melhor maneira.
É bom observar que tanto no metrô como nos ônibus existem os locais específicos para cadeirantes e, portanto, na maioria das vezes, eu uso sem problemas. Mas, confesso, eu prefiro o metrô ao ônibus.
A estação mais próxima da minha casa era a Conceição, no tramo sul da Linha 1 – Azul. Agora, com a inauguração da Estação Brooklin, na Linha Lilás, minha vida de idas e vindas ficou muito mais fácil. Posso até ir para a faculdade de metrô, se quiser 😉
Então, como eu já passei por essa estação algumas vezes, resolvi fazer uma rápida análise da acessibilidade para vocês. Logo na entrada da estação, há uma rampa para os cadeirantes e/ou pessoas com mobilidade reduzida. Além disso, o elevador está bem localizado, visível e fácil de se chegar.
A Estação Brooklin é super acessível e realmente não tenho do que reclamar. Adorei ver a estação nova e toda correta!
Mas – como em São Paulo sempre tem algum problema de mobilidade – quando desci na Estação Borba Gato, o elevador estava quebrado e ainda não tinham colocado as portas de vidro que separam o trem da plataforma. Então, tive que chamar os bombeiros para me auxiliarem na descida. O pior é que a Estação Borba Gato ficou com elevador quebrado por mais ou menos duas semanas e eu tive que passar por tudo isso nas duas primeiras vezes que utilizei a estação. Somente na terceira vez estava tudo certo. Mas valeu a pena a espera, porque agora o elevador estava funcionando e muito bem.
Numa visão geral, minha opinião da Estação Brooklin é muito boa, pois apesar de alguns contratempos, eu tive uma experiência bem interessante. Os problemas que surgiram, foram resolvidos da melhor maneira, o que é um ponto positivo. O melhor de tudo é que a estação fica praticamente do lado da minha casa e isso facilita muito minhas saídas.
Essa experiência me fez pensar em milhares, talvez milhões de pessoas que têm alguma deficiência e precisam pegar duas ou três conduções para chegar a seus locais de trabalho, de estudo, ou simplesmente fazer uma consulta médica. Os governantes precisam respeitar a Lei Brasileira de Inclusão e dar prioridade aos sistemas de transportes públicos que sejam acessíveis a todos.