Olá pessoal,
Como sabemos, todas as pessoas com deficiência enfrentam muitas dificuldades de circulação e não somente porque os lugares não oferecem acessibilidade. Eu explico…
Em minha opinião, existem duas barreiras bem maiores do que a acessibilidade, e que precisam ser quebradas: a falta de inclusão, o preconceito, e às vezes até a falta de informação. Eu mesma, somente depois de muita pesquisa é que descobri a existência dos táxis acessíveis, assunto deste nosso post.
Táxis acessíveis dão um pouco mais de independência e mobilidade para os cadeirantes: graças a eles essas pessoas podem sair de casa e ter sua própria liberdade. Esses veículos são operados por companhias de táxi normais, que disponibilizam um carro maior, que tenha condições de levar a cadeira de rodas ( manual ou motorizada) e mais um ou até dois acompanhantes. É um pouco mais caro, mas vale a pena.
Uma dica: o usuário precisa fazer a reserva com antecedência, porque geralmente a companhia possui carros acessíveis e carros comuns. É necessário fazer um cadastro numa companhia específica, porque não são todas que possuem esse tipo de carro. A corrida é realizada normalmente.
Há alguns anos, surgiram alguns aplicativos, como o Uber e o 99 Táxis, que facilitam ainda mais nossos deslocamentos. Basta o usuário instalar o app no celular e fazer o seu cadastro que ele já poderá usufruir dos aplicativos a um clique.
Com o 99, o usuário pode pagar com dinheiro, cartão de crédito, ou débito e consegue controlar quanto tempo falta para seu táxi chegar. Ao final da corrida, há a opção de avaliar como foi o atendimento, a pontualidade, a qualidade do serviço. Com o Uber o processo é bem parecido, mas com Uber X pode-se ter um táxi acessível maior, com mais conforto para o cadeirante e seus acompanhantes.
Fiz esse post para encorajar as pessoas com deficiência a saírem um pouco mais de casa, assim como eu faço cotidianamente. Temos que enfrentar nossos medos e, com a ajuda da tecnologia ir para os lugares que mais almejamos.
Precisamos nos conscientizar que, acima de qualquer coisa, os deficientes precisam de respeito!!!!!!!! Entretanto, a luta não pára, pois ainda há muito a ser feito.
Beijos e até a próxima!