Memórias do chão que a gente pisa e dos rios que a gente não vê, são dois percursos que ocorrem logo depois da estação das chuvas, momento em que tanto o calçamento como as águas da cidade tornam-se protagonistas do dia a dia dos paulistanos.
Nas Memórias do chão que a gente pisa, Wanessa Spiess nos coloca para olhar os diversos calçamentos da área central da cidade. O célebre piso com o mapa do Estado de São Paulo, algumas intervenções artísticas em calçamentos emblemáticos do centro, as novas iniciativas privadas quanto a gestão de algumas ruas, assim como, problematiza a histórica gestão pública na implantação e manutenção do calçamento urbano.
Já nas Memórias dos rios que a gente não vê, Marília de Castro Garson procura sensibilizar os participantes para a presença fluvial subterrânea da cidade. "Percorreremos alguns rios presentes nos subsolos da área central da cidade e resgataremos aqueles que passaram por nossas vidas e moram nas lembranças. Eu lembro quando pela primeira vez entrei num edifício da av. São João e vi com ajuda de uma lanterna um pouco do rio Anhangabaú, seu barulho e águas transparentes, nunca mais esqueci!", comenta Marília. Também serão abordados neste percurso as várias iniciativas de organizações e coletivos em revelar e preservar os rios visíveis e invisíveis da cidade de São Paulo.
Quem conduz:
Wanessa Spiess faz mestrado na FAU/Mackenzie e pesquisa o uso e ordenação do calçamento urbano de São Paulo. Há alguns anos empreende o projeto de ativismo urbano CalçadaSP e faz percursos pela cidade.
Marília de Castro é formada pela FAU/USP. Profunda estudiosa da história da evolução urbana de São Paulo. Já desenvolveu vários percursos com o PISA que abordam a questão dos rios da cidade de São Paulo.
Mais informações sobre inscrições, horários e os outros blocos de percursos no site da Escola da Cidade: https://www.escoladacidade.org/curso-livre-2020-memorias-chao-rios-pisa/