A data de reabertura do metrô da Linha 4 do metrô foi antecipada. A partir do próximo dia 5, voluntários e pessoas envolvidas na organização dos Jogos poderão utilizar o meio de transporte que liga Ipanema à Barra da Tijuca.
De acordo com o secretário estadual de Transporte, Rodrigo Vieira, a antecipação é para anteder a força de trabalho da Paralimpíada. A partir do dia 7, o público com ingresso também poderá utilizar o metrô.
"Diferentemente da Olimpíada, o público não vai precisar do cartão olímpico do metrô para poder usar o metrô da Linha 4. Quem comprar poderá usar, mas não é obrigatório. O que é preciso apresentar para usar o transporte é o ingresso", disse Rodrigo Vieira, secretário estadual de Transportes.
O Plano de Mobilidade Paralímpico terá dois serviços especiais de BRT, que funcionarão de 5h à 1h. O primeiro ligará o Jardim Oceânico ao Terminal Olímpico (Centro Olímpico), na Barra da Tijuca, com tempo de viagem previsto de 20 minutos. O outro ligará Vicente de Carvalho, na Zona Norte, ao Terminal Paralímpico (Recreio dos Bandeirantes) em aproximadamente 45 minutos.
De acordo com o secretário executivo de governo Rafael Picciani, o plano de mobilidade é uma versão reduzida do que foi implantado na Olimpíada:
"A gente pede a compreensão da população poque na Paralimpíada não haverá feriados e as faixas exclusivas para veículos só serão utilizadas nas avenidas Abelardo Bueno e Salvador Allende, que ficam no entorno do Parque Olímpico. O plano é parecido com o que foi implantado nos Jogos, mas com menos transtornos na cidade. Mesmo assim, é importante que a população contribua para o sucesso do evento", disse Picciani.
Faltando oito dias para o começo da Paralimpíada, a partir de amanhã a cidade começará a sentir um pouco mais o clima dos jogos. É que os primeiros atletas vão desembarcar no Rio e se instalar na Vila Olímpica. A cerimônia de abertura está marcada para ocorrer no Maracanã, no dia 7 de setembro.
Leia também:
Usuários de novos trechos do BRT economizam até três horas por dia
Tarifa poderia ser reduzida a 1/4 se transporte público tivesse prioridade
Falta de estrutura no transporte coletivo afeta a vida das mulheres