O superintendente de transportes e trânsito de João Pessoa (STTrans), Nilton Pereira de Andrade, apresenta nesta quinta-feira (16), às 9h30, o plano de mobilidade urbana na Câmara Municipal. A proposta do município, que está pleiteando recursos do ‘PAC Mobilidade Grandes Cidades’ junto ao Governo Federal, já foi mostrada para a equipe do Ministério das Cidades. Durante sua explanação, o superintendente vai falar dos investimentos prioritários no transporte de massa como forma de construir uma cidade sustentável e com mais qualidade de vida.
O plano foi desenvolvido pelo superintendente Nilton Pereira de Andrade e sua equipe técnica com objetivo de proporcionar à população o acesso amplo e democrático ao espaço urbano, priorizando um transporte coletivo seguro, inclusivo e sustentável. O modelo de operação que será utilizado na capital é o chamado BRT- Bus Rapid Transit, inspirado no de Curitiba.
Na proposta está prevista a reestruturação do sistema de transporte urbano para integrar os diversos meios de transporte, beneficiando os deslocamentos em áreas de população de baixa renda. Além disso, o projeto prevê ainda a implantação do sistema de transportes metropolitano integrado com o sistema de ônibus urbanos de João Pessoa.
Segundo Nilton Pereira de Andrade, a cidade está crescendo, e o Plano de Mobilidade Urbana tem o objetivo de preparar o sistema viário para os impactos desse desenvolvimento. “O prefeito quer promover a cidadania e a inclusão social priorizando o acesso aos serviços públicos de transporte coletivo e aumentando a mobilidade urbana”, afirmou. Ele ressaltou que quanto mais pessoas optarem pelo ônibus, menos congestionamentos haverá nas ruas, consequentemente, menos gases causadores do aquecimento global serão emitidos.
João Pessoa está concorrendo com outras capitais para receber os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana. A Capital poderá ganhar cerca de R$ 200 milhões para investir em projetos de melhorias para o trânsito. O total dos investimentos do programa será de R$ 18 bilhões para o país e os recursos só devem ser enviados no segundo semestre deste ano.