Uma ciclovia cheia de vida, com 14 km de extensão, e além da zona nobre da cidade do Rio de Janeiro teve custo estimado de R$ 35 milhões, mas é repleta de postes pelo caminho.
“A Zona Oeste é a área do Rio onde mais se usa bicicleta como meio de transporte. São milhares de pessoas que todos os dias vão da casa ao trabalho usando a bicicleta. E aquela parte entre Campo Grande e Bangu, ela costumava ser particularmente perigosa. Eu me lembro de ter passado lá e presenciado vários acidentes envolvendo ciclistas. Ciclistas atropelados”, argumenta o ex-secretário de Urbanismo Alfredo Sirkis sobre a criação da ciclovia.
De Santa Cruz a Campo Grande na Zona Oeste, a ciclovia é voltada para milhares de trabalhadores, porém, é uma ciclovia diferente daquelas que são consideradas cartões postais. Há muitos buracos, não há sinalizações, existem esgotos ao redor da ciclovia e pouca segurança em alguns trechos.
“Eu acho que está largada, está faltando dar um tratamento, dar uma pintura. Tem muito lugar, muito trecho, que está esburacado, outros com lixo. Está abandonado mesmo. Precisa mesmo dar um trato (sic), o cimento está estourando todo, está rachando”, denuncia um ciclista.
O custo estimado da ciclovia foi de R$ 20 milhões para 22 km de pista, R$ 900 mil por quilômetro, mais caro que uma rodovia, mas bem mais barata que a ciclovia Tim Maia, na Avenida Niemeyer, em São Conrado, Zona Sul do Rio, onde o quilômetro custava R$ 10 milhões.
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