As batidas da bengala ressoam mais altas que os passos cuidadosos de Valdivino enquanto ele caminha pela calçada para o ponto de ônibus na avenida W3, na Asa Norte de Brasília (DF). O sol quente não o perturba nem o movimento da quinta-feira de manhã com diversas pessoas em busca da refeição do horário do almoço.
Músico, Valdivino trabalha com apresentações em uma rede de laboratórios de exame todos os dias da semana em locais diferentes e volta para casa, no Riacho Fundo II, sempre às 10h40 da manhã, depois de bater o ponto. É o momento de pegar o transporte público, apenas um dos instantes trabalhosos para ele e para todos os outros deficientes que vivem na capital do país e encaram o desafio de ir e vir.
A equipe da Agência de Notícias UniCeub acompanhou a trajetória de dois deficientes, em que ambos dependem do transporte público diariamente.
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