Segundo um relatório publicado pela Grand View Research, o mercado global de smartcities praticamente triplicará até 2020 em relação 2013, chegando até a marca de US$ 1,4 trilhões. Uma das razões desse crescimento é a necessidade de reduzir a dependência de recursos não-renováveis para a geração de energia, tendo como foco as tecnologias lançadas mais recentemente. Os fatores de maior impacto para o aumento expressivo são a população, a industrialização e a urbanização.
Apenas no setor de transportes, a expectativa é que o crescimento seja de 15,2% ao ano, principalmente por conta das regulamentações governamentais para a redução da emissão de carbono. Outro ponto de impacto é o investimento em segurança, que projeta taxa de crescimento anual de 14,4%.
Os projetos das cidades inteligentes são criados para atender a uma série de questões, como mobilidade urbana, gestão de energia e água, segurança e iluminação pública - tudo isso visando a sustentabilidade e qualidade de vida da população. O crescimento estimado é de 13,6% ao ano, referentes ao período de 2014 até 2020.
Para se ter uma ideia, em 2013 o mercado global do segmento movimentava US$ 560 bilhões de dólares, sendo a América do Norte a responsável pela maior parte das receitas. Daqui para frente, a tendência é que isso só aumento, principalmente depois da divulgação de um relatório do governo dos EUA em que o país afirma que investirá bilhões de dólares em tecnologia para transformar as suas cidades em smartcities.
Outra região de destaque é a Ásia-Pacífico, que em 2014 contabilizou 21,7% da quota do mercado. Por lá, o desenvolvimento e melhoria do padrão de vida da população são a força motriz para que os investimentos sejam ainda maiores.
No Brasil também já pode ser observado um certo interesse em investir nas smartcities. Na última semana, por exemplo, o Ministério das Cidades demonstrou interesse em implantar o sistema em suas políticas.
Via: ReadWrite
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