Mais transporte coletivo, mais bikes e menos incentivo ao uso do carro. Esta é a solução para a mobilidade urbana da Grande Florianópolis, conforme o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis (Plamus) apresentado em evento na tarde deste sábado (28).
O trabalho, que prevê ações até 2040, indica que os investimentos devem ser concentrados na implantação de corredores de ônibus (BRT), com vias separadas para ônibus ligando as principais regiões de Florianópolis e demais cidades da região. Alternativas, como os veículos leves sobre trilhos e o monotrilho foram descartadas pelo alto custo.
Ainda segundo o plano de mobilidade, a intenção é integrar corredores de ônibus e ciclovias. Pela proposta, em dez anos a vias especiais para bicicletas passariam de 64 km para 350 km. Com as mudanças, o estudo prevê que o tempo médio do transporte individual caia de 29 pra 22 minutos e o de transporte público, 60 pra 40.
Investimento: R$ 3 bilhões
Segundo o relatório, o plano prevê investimentos de R$ 3 bilhões em dez anos, metade disso no sistema BRT. O estudo também aponta que o sistema deve ser implantado por meio de parcerias público-privadas, em modelo de concessão. "Nossa prioridade é implantar o BRT, com corredores exclusivos para ônibus modernos e confortáveis, o que vamos fazer por meio de PPP. Trabalhamos para que até 2018 o primeiro trecho esteja funcionando", explicou Murilo Flores, secretário de Planejamento do Estado.
Saiba mais sobre o Plamus em www.plamus.com.br
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