Em 2015, o paulistano continua, se comparado há dois anos, enfrentando sérios problemas com o transporte coletivo e o trânsito da cidade; há melhorias, mas ou os impactos são muito recentes, como na redução de velocidade nas vias, ou pontuais, como a percepção de um respeito maior do motorista à faixa de pedestres.
De modo geral, não há grandes surpresas nos resultados desta 9ª edição da Pesquisa sobre Mobilidade Urbana, realizada pela Rede Nossa São Paulo/Ibope. Isso, obviamente, não tira nada da importância da pesquisa como indicador da evolução da mobilidade urbana na cidade. O lançamento da pesquisa foi hoje (22), Dia Mundial sem Carro, no Sesc Consolação, seguido de debate com presenã de especialistas em mobilidade e saúde e representantes da Prefeitura de São Paulo.
Dado positivo desta edição, vale ressaltar, é a queda de 11% no uso diário do automóvel, além da reivindicação dos entrevistados, apontada como tecnicamente correta pelos especialistas presentes ao debate, de que São Paulo carece de mais metrô e trem, quer dizer, transporte de massa de alta capacidade.
Outro destaque é a importância que teve a poluição do ar (59%) e a água (30%) nas respostas dos entrevistados. No caso da poluição, o índice até baixou em relação ao ano anterior (70%), mas a uma pergunta inédita, 62% dos entrevistados (ou algum morador no mesmo domicílio) responderam que já tiveram problemas de saúde decorrentes da poluição em São Paulo. O trânsito e o transporte ocuparam respectivamente o 5º e 6º lugares nas preocupações da população, depois de saúde, educação, segurança e, dado novo, desemprego.
Esta nona edição da pesquisa revelou ainda que 64% dos entrevistados são a favor da abertura da Avenida Paulista para pedestres e ciclistas aos domingos.
Para elaborar o levantamento, foram entrevistados 700 moradores da cidade de São Paulo com 16 anos ou mais, entre os dias 28 de agosto e 5 de setembro.
Para ler a pesquisa na íntegra, acesse pelo site da Rede Nossa São Paulo
ou veja na seção Estudos, no Mobilize
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