A pesquisa Descobrindo como #BHPedala foi realizada pela internet durante cerca de 40 dias, entre abril e maio passados. A iniciativa do levantamento foi do Movimento Nossa BH e da associação BH em Ciclo (Associação dos Ciclistas Urbanos de Belo Horizonte), com apoio de mais de 30 instituições.
Foram recebidas pelo site da pesquisa 1.043 respostas válidas, que geraram 52.326 dados. Após serem cruzadas, as respostas revelaram resultados diversos sobre os usos da bicicleta em Belo Horizonte. Além disso, o sistema abriu espaço para sugestões (foram 471 recebidas), elogios e reclamações.
De acordo com a equipe do BH em Ciclo, esta amostragem foi concebida com os seguintes objetivos:
- Compreender como os ciclistas vêem a política de ciclomobilidade em BH;
- Obter informações sobre o perfil do ciclista e dos seus deslocamentos;
- Avaliar a opinião dos ciclistas sobre as estruturas para bikes oferecidas na cidade;
- Saber quais as estruturas cicloviárias de preferência das pessoas;
- Entender quais são as demandas gerais do ciclista belo-horizotino;
- Checar o conhecimento das pessoas sobre o uso da bicicleta em BH.
O passo seguinte foi sistematizar as respostas, que foram divididas segundo alguns critérios:
1º Apenas pessoas que pedalam (homens, mulheres e outros);
2º Mulheres (apenas as pessoas que se identificaram como mulheres) e
3º Síntese - Todas as pessoas (homens, mulheres e outros que pedalam ou não).
Os principais resultados obtidos das respostas da pesquisa foram:
- Das 1.043 pessoas que responderam, apenas 126 disseram que não pedalam (12%);
- Das 917 pessoas, 651 (71%) eram homens, 262 (28,6%) mulheres e 4 (0,4%) outros;
- A faixa etária com mais ciclistas é de 25 a 39 (64%);
- A maior parte das pessoas que pedalam na cidade moram na região Centro-Sul e Leste 52%);
- Um dado surpreendente: 80% das pessoas que responderam o questionário já foram vitimas de alguma violência durante suas pedaladas.
Uma preocupação do trabalho foi buscar saber qual a avaliação das pessoas sobre a estrutura cicloviária existente na capital mineira. E em relação às tipologias das estruturas cicloviárias, a pesquisa procurou apontar quais são possíveis de ser implementadas em Belo Horizonte.
Todos os resultados ficarão disponibilizados na planilha com dados abertos (mais de 52 mil dados) para que cada cidadão possa proceder às suas próprias análises e conclusões. Para tanto, todos os dados estarão disponíveis nas redes sociais, conforme explicam os responsáveis pela pesquisa.
Para saber mais, basta acessar os dados da pesquisa Descobrindo como #BHPedala nos links:
https://goo.gl/iozGM7; https://goo.gl/37V8et; https://goo.gl/VVcV9r; https://goo.gl/L1D2eO
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