O atual secretário de Mobilidade Urbana do DF, Carlos Tomé, foi à Câmara Legislativa nesta segunda-feira (10) para prestar esclarecimentos para os membros da CPI que investiga irregularidades no transporte público do Distrito Federal. Os parlamentares questionam o fato de o governo gastar cada vez mais dinheiro em repasses para as empresas de ônibus e o secretário foi à CPI para responder à pergunta.
Segundo Tomé, o número de passageiros e o total de quilômetros rodados estão acima do previsto na licitação e o índice de passageiros por quilômetro, pelo contrário, está abaixo do esperado. Além disso, o secretário garante que o reajuste dos rodoviários também aumenta a despesa do governo, já que o valor da tarifa para o passageiro permanece o mesmo. Para as despesas dos últimos seis meses do ano, são necessários mais R$ 170 milhões para cumprir a demanda. A licitação foi feita no governo passado, mas os deputados da CPI cobram da atual gestão as medidas tomadas para reduzir o rombo no sistema.
O secretário descartou um aumento no preço da passagem e afirmou que já trabalha nas medidas que podem reduzir o valor dos repasses para um número mais próximo do previsto no edital. Em uma das bacias, o aumento já alcança quase 80% em dois anos. entre as iniciativas, estão o combate às fraudes e a redefinição das linhas de uma forma mais eficiente.
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