Em Brasília, Iphan defende redução de velocidade no Eixão para aumentar segurança

Proposta é reduzir a velocidade de 80 km/h para 60 km/h e até implementar faixas de pedestres

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Fonte: Jornal de Brasília  |  Autor: Francisco Dutra  |  Postado em: 21 de julho de 2015

Iphan defende redução de velocidade no Eixão

Iphan defende redução de velocidade no Eixão

créditos: Tomas Faquini/Portal da Copa

 

Reduzir a velocidade do Eixão será uma das propostas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Distrito Federal (Iphan-DF) na revisão do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico (PPCub). Do ponto de vista da instituição, desacelerar a pista aumentará a segurança do trânsito, poderá garantir mais fluidez do tráfego e abrirá espaço para melhoria da circulação de pedestres na região. Ao longo deste semestre, o Iphan também pretende se posicionar quanto a outras polêmicas, a exemplo  da destinação da 901 Norte e orla do Lago Paranoá

 

Respaldado por estudos da Universidade Brasília, o superintendente regional do Iphan, Carlos Madson Reis, sugere a conversão do Eixão de rodovia para via urbana com velocidade de 60 km/h – proposta já defendida pelo  Departamento de Estradas de Rodagem. Madson destacou que, na década de 1970, a pista era de 100 km/h e foi reduzida para 80 km/h. 

 

Ontem, a cidade de São Paulo reduziu a velocidade das vias marginais Tietê e Pinheiros. Porto Alegre criou áreas com velocidade de 30 km/h e o Recife estuda a implantação de ações semelhantes.

 

“Brasília é moderna na sua concepção, mas, na prática, é retrógrada. Todas as cidades modernas estão humanizando o   trânsito, reduzindo as velocidades das vias e rompendo com a lógica do automóvel”, relata Carlos Madson. 

 

Faixa de pedestre

Conforme o discurso do superintendente do Iphan, uma eventual redução de velocidade do Eixão permitiria a adoção de medidas para facilitar a vida dos pedestres, como a implementação de faixas de pedestres. 

 

“As passarelas atuais são insalubres e inseguras. Por que privilegiar o automóvel? O ser humano anda no nível do solo e não abaixo dele”, explana.

 

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