Poluição de carros começa a ser monitorada em MG

Onze municípios mineiros, inclusive a capital BH, já estão monitorando a poluição emitida pela frota veicular, dentro do plano do governo para melhorar a qualidade do ar

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Fonte: Hoje em Dia  |  Autor: Hoje em Dia  |  Postado em: 08 de julho de 2015

Em BH e dez outros municípios, poluição já é monit

Em BH e dez outros municípios, poluição já é monitorada

créditos: Beto Novaes/ EM DA Press

 

A emissão de poluição por carros de 11 municípios mineiros começou a ser monitorada pelo governo de Minas. A Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) informou que começou a colocar em prática o Plano de Controle de Poluição Veicular (PCPV), lançado em junho deste ano, durante a Semana do Meio Ambiente.

 

Por enquanto, estão sendo priorizadas as cidades com mais de 100 mil veículos - Belo Horizonte, Uberlândia, Uberaba, Juiz de fora, Contagem, Montes Claros, Betim, Divinópolis, Governador Valadares, Sete Lagoas e Ipatinga -, com a intenção de minimizar a poluição atmosférica.

 

Na primeira etapa do plano, Feam está orientando os municípios a aplicarem a metodologia adequada para gerir a qualidade do ar, de acordo com a Política Nacional de Mobilidade Urbana. “Temos vários modelos metodológicos que podemos usar. Mas, vamos padronizar para acompanhar o que os municípios estão fazendo. Precisamos saber se o plano está sendo efetivo. Por isso, todo mundo precisa usar a mesma metodologia”, esclareceu a diretora de Gestão da Qualidade Ambiental, Liliana Adriana Nappi.

 

Conforme a Feam, qualquer cidade com mais de 20 mil habitantes também poderá aderir ao PCPV e participar dos encontros técnicos.

 

Contagem dos autos

O primeiro passo do plano é fazer a contagem dos veículos que circulam em cada uma das vias da cidade. Com os dados da contagem dos veículos em mãos, é feito o inventário de poluição. Em seguida, será analisada a dispersão da poluição em cada uma das vias. 

 

“O plano vai medir quanto de material particulado foi lançado e qual é o deslocamento do poluente, de acordo com um modelo matemático. Com isso, é possível analisar quais vias estão com a situação mais crítica. Com o modelamento é possível ver o que é crítico ou não, em termos de emissão e dispersão”, salienta Liliana.

 

Com base nas informações levantadas, as prefeituras podem pensar em soluções para resolver a situação dos trechos mais críticos.

Implantar meios alternativos de transporte coletivo e reduzir o número de veículos que circulam nos locais são algumas das ações possíveis para controlar a poluição das vias.

 

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