A campanha criada há mais de um ano na Rede Minha Sampa se aproxima da vitória. Diversos grupos se reúnem neste domingo (28), durante a inauguração da ciclovia da Paulista, para aumentar ainda mais a pressão.
O dia 28 de junho será marcante para a mobilidade urbana em São Paulo, e não apenas por causa da inauguração da esperada ciclovia. Além da festa dos ciclistas, várias organizações oferecem atividades para os paulistanos que decidirem aproveitar a abertura da avenida Paulista.
A partir das 11 horas acontece o evento "Se a Paulista Fosse Nossa" , que conta com piquenique colaborativo, amarelinha, rodas de leitura, música e ping points.
O objetivo é chamar a atenção para uma mobilização promovida pela ONG SampaPé! e a Rede Minha Sampa, em parceria com diversas organizações (Mobilize Brasil, Corrida Amiga, Cidade Ativa, Acupuntura Urbana, Ping Point Social, Ping Point, Rodas de Leitura, Red Ocara, Bancos com Encosto, Bibliocirco, Oficina de Silk Aleba), para que a avenida símbolo de São Paulo seja fechada para veículos e aberta ao lazer aos domingos.
“Precisamos compartilhar a Paulista aos domingos entre as pessoas, e suas diversas práticas e atividades como corrida, skate, patins, bike, dança, piquenique e outras. Vamos nos conhecer, nos olhar e conviver juntos” diz Letícia Sabino, criadora da mobilização, representante do SampaPé! e blogueira do Mobilize.
Amplo apoio da sociedade
Nesse dia 28, a Prefeitura fará um teste dessa operação especial na avenida Paulista. No entanto, é preciso o amplo apoio da sociedade civil para que a iniciativa entre definitivamente na agenda do município.
Para demonstrar seu apoio via internet, basta entrar na página da mobilização e pressionar enviando um e-mail direto às caixas postais do prefeito Fernando Haddad e do secretário Jilmar Tatto. No evento será possível também fazer isso através de celulares e tablets.
Histórico da campanha
A mobilização pelo fechamento da Avenida Paulista todos os domingos já existe há mais de um ano na ferramenta Panela de Pressão da Rede Minha Sampa.
De lá pra cá, milhares de pessoas enviaram e-mails de pressão ao prefeito Fernando Haddad e ao secretário Jilmar Tatto, por meio da página da campanha “Se a Paulista fosse nossa”. Muitos encontros aconteceram na própria Paulista para mostrar à população, de forma lúdica, a importância da iniciativa. Cidades como Rio de Janeiro, Brasília, Bogotá e Nova York já usam o fechamento de vias para carros como opção de lazer para seus cidadãos.
Apesar de sua atmosfera vibrante, a maior cidade do Brasil tem enorme carência de espaços que promovam o encontro entre as pessoas. A falta de praças e parques, bancos nas ruas, árvores e sombras, contribui para a formação de uma população mais individualista, estressada e com vários problemas de saúde.
“O desafio é imenso, mas com paciência e persistência a gente consegue aos poucos criar uma cidade para as pessoas. Foram muitas idas e vindas, conversas, atos, encontros, e agora estamos mais próximos do que nunca de ver esse sonho virar realidade. Essa é hora de aumentar a participação na mobilização, mostrando grande apoio dos cidadãos ao fechamento da Paulista”, diz Guilherme Coelho, coordenador de Mobilizações da rede Minha Sampa.
Serviço
"Se a Paulista fosse nossa"
Quando: Domingo, 28 de junho, às 11h
Onde: Av. Paulista, em frente ao nº 1919 - Casarão Franco de Mello/Parque Mário Covas
Facebook: www.facebook.com/events/1603101803284996
Links e Contatos:
site: www.minhasampa.org.br
Guilherme A. Coelho: (11) 96191-6622 e (11) 98503-6622; guilherme@minhasampa.org.br
site: www.sampape.com.br
Letícia Sabino: (11) 99516-1656; leticia@sampape.com.br
Saiba mais: bit.ly/ paulistaaberta
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