Com infraestrutura precária e sem atender às condições mínimas de segurança, os terminais de ônibus de Campo Grande estão na mira do Corpo de Bombeiros, que os reprovou e indica inclusive possibilidade de interdição. Ocorre que lei estadual de 2013 determina que todas as intituições e estruturas com grande fluxo de pessoas devem ter planos de prevenção de situações de risco, mas nos terminais não há nem sequer extintores de incêndio.
Conforme o Comando Metropolitano do Corpo de Bombeiros, não existe iluminação de emergência, sinalização, planos de fuga e protocolos sobre o que fazer para evitar pânico e pisoteamento em situações de risco dentro dos terminais. Para os bombeiros, esses locais são uma “bomba relógio”. A prefeitura já foi notificada pela corporação sobre a situação e inclusive recebeu prazo para se adequar, o que não aconteceu. A administração municipal pediu novo prazo para os bombeiros e, segundo o tenente Costa Neto, a saída, ao que tudo indica, é a multa e a interdição desses espaços até que o município garanta o mínimo de condições para o funcionamento.
O fluxo diário de passageiros nos oito terminais de transbordo e no de integração (Hércules Maymone) é de 210 mil passageiros todos os dias, e nenhum deles tem estrutura ou sequer planejamento para combate a incêndios, prevenção de acidentes, ou qualquer informação que dê aos usuários a ideia do que fazer em caso de pânico ou perigo.
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