O Ministério das Cidades e o governo britânico firmaram na segunda-feira (18) acordo bilateral para implementar o Plano Nacional de Adaptação e Mitigação no Transporte Urbano. Trata-se de mais uma iniciativa da Secretaria Nacional de Mobilidade e Transportes Urbanos para reduzir as emissões de poluentes e gases do efeito estufa nos projetos mobilidade urbana gerenciados pelo Ministério das Cidades.
O acordo bilateral com o Reino Unido prevê, também, intercâmbio de informações e ações efetivas na área de mudanças climáticas, desenvolvimento sustentável, meio ambiente, tecnologia e inovação e melhoria da mobilidade urbana. "Esse acordo faz parte do esforço do Ministério das Cidades e do governo federal para incorporar e mensurar o resultado de tecnologias que reduzam o impacto de emissão de gases do efeito estufa e de poluentes nas cidades e regiões metropolitanas", afirmou o ministro Gilberto Kassab.
Para o secretário nacional de Mobilidade e Transportes, Dario Rais Lopes,a medida é fundamental para consolidar a Agenda Ambiental no âmbito da Secretaria e dar continuidade às atividades do Plano Setorial de Transporte e Mobilidade Urbana mitigação e adaptação à mudança no clima.
Parcerias internacionais- O acordo bilateral com o Reino Unido é a segunda ação concreta do Ministério das Cidades na busca de novas tecnologias e ferramentas que permitam medir a eficiência das inovações incorporadas no sistema de transporte público. Em março deste ano, Kassab assinou convênio com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que prevê a liberação de US$ 6 milhões para o projeto “Mobilidade Urbana de Baixo Carbono para Grandes Cidades”.
O plano propõe o desenvolvimento de ações de mobilidade urbana com baixa emissão de carbono em grandes cidades. "Estamos começando o projeto piloto em parceria com o BID, que estabelece o compromisso inequívoco do Ministério das Cidades em estimular não apenas tecnologias mais limpas, mas ferramentas que possam mensurar os resultados”, explicou o ministro das Cidades.
Esses investimentos serão a fundo perdido, ou seja, sem a necessidade de contrapartida ou complementação do Governo Federal. Os recursos virão da empresa Global Environment Facility, responsável pelo Fundo Global para o Meio Ambiente das Nações Unidas.
O objetivo é estimular o desenvolvimento de ferramentas que possam avaliar a redução potencial de emissões de gases de efeito estufa proporcionadas por projetos de transporte coletivo urbano, bem como de transporte não-motorizado e de gestão da demanda. Além da implementação de projeto cicloviário integrado com o sistema público já existente.
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