Moradores de Uberlândia (MG) pedem mais segurança a pedestres

Cada vez mais pessoas se mobilizam para reivindicar melhorias nas calçadas em todo o país. No bairro Presidente Roosevelt, em Uberlândia, não é diferente

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Fonte: G1  |  Autor: G1  |  Postado em: 17 de março de 2015

Idoso tem dificuldades para atravessar

Idosos têm dificuldade para atravessar

créditos: Reprodução/TV Integração

 

Moradores do Bairro Presidente Roosevelt, em Uberlândia, reclamam da falta de segurança no trânsito no entorno da Praça João Jorge Cury. Segundo eles, muitos motoristas não têm respeitado a travessia de pedestres e, por isso, pedem a construção de travessias elevadas. Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran) informou que será implantado um redutor de velocidade no início da Avenida Adriano Bailoni, que já está com projeto em andamento.

 

A praça João Jorge Cury tem localização central no Bairro Roosevelt e é um ponto com intenso movimento de veículos. Em algumas calçadas há rampas para cadeirantes, mas o canteiro central é um obstáculo. “O pessoal aqui não coopera com o pedestre, então deveria ter uma passagem elevada ou um semáforo para controlar o trânsito e a gente atravessar sem perigo”, opinou o comerciante Lênio Ribeiro Peixoto. O problema ocorre em todo entorno da praça. O motorista André Luis Martins costuma passear com o cachorro no local e geralmente consegue atravessar só correndo. “Ninguém respeita o pedestre, muito complicado passar por aqui”, disse.

 

As faixas de pedestres estão apagadas, o que revela a falta de manutenção na sinalização. O aposentado Luis Antônio Rosa mora no bairro há mais de 50 anos. Ele disse que a Prefeitura prometeu aos moradores melhorias no local em setembro do ano passado, mas até agora nada foi feito. Apenas um lado da praça conta com passagem elevada, mas os flagrantes são de motoristas, que mesmo com a passagem elevada, trafegam em alta velocidade e não param para os pedestres.

 

Segundo o fazendeiro Antônio Gonçalves Sobrinho, os idosos enfrentam ainda mais dificuldade e a travessia se torna um risco. “Muitas vezes a gente fica na faixa, faz sinal com a mão e mesmo assim os motoristas não param”, contou.

 

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