Se a expansão da malha cicloviária é vista com ressalva por parte dos moradores das regiões centrais, nas zonas mais afastadas a ciclovia trouxe mais adeptos das bikes, ou então absorveu a demanda existente.
Reportagem do jornal “Folha de São Paulo” mostra que os bicicletários anexados às estações da CPTM nos bairros do Itaim Paulista e Jardim Helena são os mais lotados. Em contrapartida, os das Zonas Centrais não são tão cheios assim.
Veja na imagem abaixo:
Nas regiões mais afastadas, o comportamento dos moradores se assemelha a população de países onde a bicicleta é presente efetivamente nos deslocamentos, como na Holanda, no Japão ou na França. O ciclista pedala da sua residência até o bicicletário, e então completa seu trajeto por meio do transporte ferroviário.
Uma das objeções de quem é contra as ciclovias é sobre a inviabilidade de moradores dos bairros afastados pedalarem por mais de 20 ou 30 km, como se a bicicleta fosse substitutiva das linhas metroferroviárias ou das ligações estruturais de ônibus. A bicicleta cabe nestes pequenos trajetos, que geralmente são feitos por micro ônibus, ou muitas vezes a pé.
Existem ainda os deslocamentos curtos. Segundo pesquisa Origem Destino do Metrô, cerca de 30% dos trajetos na cidade são em distâncias menores que 4 km.
Transporte Público e a bicicleta
Seguindo a onda da intermodalidade, a prefeitura deve instalar bicicletário em todos os terminais de ônibus da cidade. Também estão sendo testados suporte para bicicletas nos coletivos. A empresa Sambaída, por exemplo, disponibilizou um espaço reservador a bike em parte dos veículos do modelo “superarticulado”.
No Metrô e na CPTM, o passageiro pode levar sua bike em horários específicos.
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