O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Zamar Taques, fez um pedido para que parem de “demonizar” uma possível troca do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) para o Bus Rapid Transport (BRT). De acordo com ele, é real a possibilidade da substituição e o Governo já encomendou um estudo para verificar se a continuidade do VLT compensa ou não.
“É preciso parar de demonizar a ideia de trocar o modal de transporte. Falar em trocar o VLT por BRT não é demagogia. O governo encomendou um estudo para saber se vale a pena ou não continuar as obras do VLT. Será que vale a pena terminar o VLT se for preciso gastar mais um bilhão de reais? Se a tarifa for muito cara?”, afirmou.
Para Paulo Taques, somente após o Consórcio VLT Cuiabá apresentar um “plano de ataque” aos problemas apontados no relatório, do resultado de outra auditoria, dessa vez focada apenas na evolução financeira do contrato e de um estudo especifico é que poderá ser respondida a questão com segurança. “O governo está se cercando de todos os cuidados possíveis”, pontuou.
Contudo, o secretário evitou comentar a questão do plebiscito proposto na Assembleia Legislativa para saber a opinião do povo se prefere manter as obras do VLT ou alterar o modal para BRT. Segundo ele, é preciso que a Casa de Leis, como poder independente, decida isso e somente depois comentários serão pertinentes.
Leia também:
Prefeitura de Cuiabá reforça fiscalização no transporte coletivo
Ciclovia entregue durante a Copa, em Cuiabá, sofre com descaso
Para definir o futuro do VLT, é proposto um plebiscito no Mato Grosso