Secretário-chefe da Casa Civil do MT pede para não "demonizarem" troca do VLT pelo BRT

Segundo Paulo Taques possibilidade de troca é real, e já existe estudo encomendado. Secretário indaga se vale a pena investir mais um bilhão para terminar as obras

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Fonte: Olhar Direto  |  Autor: Jardel P. Arruda  |  Postado em: 09 de março de 2015

Futuro do polêmico sistema ainda é incerto

Futuro do polêmico sistema ainda é incerto

créditos: Wesley Santiago/Olhar Direto

 

O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Zamar Taques, fez um pedido para que parem de “demonizar” uma possível troca do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) para o Bus Rapid Transport (BRT). De acordo com ele, é real a possibilidade da substituição e o Governo já encomendou um estudo para verificar se a continuidade do VLT compensa ou não.

 

“É preciso parar de demonizar a ideia de trocar o modal de transporte. Falar em trocar o VLT por BRT não é demagogia. O governo encomendou um estudo para saber se vale a pena ou não continuar as obras do VLT. Será que vale a pena terminar o VLT se for preciso gastar mais um bilhão de reais? Se a tarifa for muito cara?”, afirmou.

 

Para Paulo Taques, somente após o Consórcio VLT Cuiabá apresentar um “plano de ataque” aos problemas apontados no relatório, do resultado de outra auditoria, dessa vez focada apenas na evolução financeira do contrato e de um estudo especifico é que poderá ser respondida a questão com segurança. “O governo está se cercando de todos os cuidados possíveis”, pontuou.

 

Contudo, o secretário evitou comentar a questão do plebiscito proposto na Assembleia Legislativa para saber a opinião do povo se prefere manter as obras do VLT ou alterar o modal para BRT. Segundo ele, é preciso que a Casa de Leis, como poder independente, decida isso e somente depois comentários serão pertinentes. 

 

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