Amarela e Azul são as linhas preferidas do Metrô SP

Mais da metade dos paulistanos aprova o serviço e 66% acham que houve melhora nos últimos dez anos

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 |  Autor: FERNANDO ZANELATO Diário de SP  |  Postado em: 23 de outubro de 2011

Linha Azul do Metrô SP

Linha Azul do Metrô SP

créditos: 180graus.com

O Metrô de São Paulo é aprovado por 62% dos  usuários, que acham o serviço bom (47%) e ótimo (15%). Para outros 21%, esse meio de transporte público  é regular. Outros 4% consideram o serviço ruim e 6%, péssimo. Segundo a pesquisa Ipespe (Instituto de Pesquisa Sociais Politicas e Econômicas) feita a pedido do DIÁRIO, os paulistanos dão nota média de 7,3 para o Metrô.


As linhas 4-Amarela e 1-Azul são as mais bem avaliadas. O trecho recém-inaugurado do Butantã, na Zona Oeste, até a estação da Luz, no Centro, foi apontado por 18% dos entrevistados como o melhor.


Em seguida, com 17% da preferência dos usuários, vem a Linha 1-Azul, que vai do Jabaquara, na Zona Sul, até o Tucuruvi, na Zona Norte (leia mais ao lado). Outros 10% afirmaram que a Linha 2-Verde é a melhor, 8%  escolheram a Linha 3-Vermelha e 5% a Linha 5- Lilás como a que melhor atende os passageiros.
O levantamento foi feito entre os dias 13 e 14 de outubro, com
duas mil pessoas. A margem de erro é de 4,5 pontos, para mais ou para menos.


Outro dado importante revelado pelo Ipespe é que para 66% dos usuários, o Metrô melhorou nos últimos dez anos, apesar do aumento significativo de passageiros — em 2001 eram 2,47 milhões de usuários por dia e agora são 4,3 milhões de pessoas transportadas diariamente. Outros 15% disseram que o serviço não se alterou e 11% disseram que piorou.


Entre os que declararam usar o Metrô frequentemente, 70% acham que o serviço melhorou, 14% não se alterou e 16% piorou. Os principais motivos apontados para essa melhora no transporte sobre trilhos são a ampliação do número de linhas (54%), de estações (13%) e  trens mais rápidos (10%).


Já para os críticos do Metrô, o maior problema, de longe, é a lotação (76%). “Isso indica que os esforços de expansão das linhas feitos pelo governo do estado nos últimos anos ainda são insuficientes para atender o aumento da demanda”, afirma a diretora executiva do Ipespe, Marcela Montenegro. Empatadas com 3% estão as respostas “está mais lento” e “tem menos linhas”. O preço da passagem é apontado por 2% dos que reclamam que o Metrô piorou.

 

 

 

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