Em conversa com a Tribuna nos momentos finais do Carnaval de Salvador, o secretário de Mobilidade Urbana da capital, Fábio Mota (PMDB), fez um balanço das ações realizadas pela pasta durante a folia soteropolitana. O peemedebista acredita que aconteceram mudanças positivas e que aspectos importantes foram acertados. “O nosso whatsapp funcionou bem como forma de fiscalização. Também melhorou para que a gente pudesse ter uma visão ampla e avisar os nossos fiscais das irregularidades que são cometidas na área de transporte que acompanhamos”, disse.
Mota também reconhece momentos em que o folião deve ter passado por dificuldades. “Evidente que tivemos problemas, pois tanto táxi como o transporte público, trabalhamos com uma demanda habitual e de duas da manhã até quatro todas as pessoas que estão no circuito elas querem ir para casa, então não tem sistema de transporte que funcione a contento nesse horário, isso em qualquer metrópole. Em qualquer outro evento do mundo nós veremos isso”, alegou.
Outro tópico destacado disse respeito às distribuições de estacionamentos em pontos estratégicos. “Nós tiramos cerca de 10 mil carros da avenida com o esquema do estacionamento onde o dono do carro era levado de ônibus ao circuito”, afirmou. “O que temos que colocar na cabeça do soteropolitano é de que o táxi, esses estacionamentos, o transporte público são melhores do que a pessoa vir de carro. Que as pessoas possam usar mais os meios de não precisar ir de carro”, completou.
Sobre 2016, Mota pensa em projetos que envolvem, por exemplo, a Avenida Centenário. “Estamos estudando evitar o carro na Centenário, estamos querendo ver se levamos os ônibus ao viaduto do Santo Amaro e ali você cria um ponto grande para as pessoas. O grande problema de lá é ponto de ônibus no sentido contrário e fica muita gente na pista, trava tudo”, argumentou.
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