Bicicletas tomam cada vez mais espaços no trânsito. São mais econômicas, saudáveis e praticamente não causam impacto ao meio ambiente. As cidades brasileiras, mesmo que engatinhando no quesito, investem cada vez mais em ciclovias e no tratamento ao ciclistas.
Ainda assim, com cada vez mais quilômetros de trajetos sendo implantados, possíveis ciclistas ainda veem algumas situações que podem dificultar a adesão ao uso da "magrela". Em Belo Horizonte, as desculpas geralmente ficam por conta dos morros da cidade. Se depender de uma ideia desenvolvida na cidade de Trondheim, na Noruega, isso pode acabar.
Os residentes noruegueses que escolheram a bicicleta para rodar pelos arredores de Brubakken Hill usam, desde 1993, o Trampe. O dispositivo, instalado na base do morro, empurra os ciclistas com um pedal durante a subida. São seis placas, dispostas a cada 20 metros, para que mais usuários possam subir ao mesmo tempo.
Trampe é o primeiro dispositivo para esse fim criado no mundo. Uma companhia francesa de transporte por cabos chamada Skirail remodelou o dispositivo e lançou-o como CycloCable. Apesar das dificuldades, a companhia disse ser otimista o mercado para os 'elevadores' em cidades na Europa, Estados Unidos, Canadá e no Leste da Ásia.
Alguns dos problemas para a sua difusão estão nos custos e na falta de investimentos em infraestrutura para ciclistas. O CycloCable custa aproximadamente 2.800 dólares por metro instalado e suporta distâncias de até 500 metros.
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