Como a capital da Finlândia pretende se ver livre dos carros até 2025

Novo modelo de transporte público de Helsinque sugere integração total entre os diversos modais

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Fonte: Galileu Online  |  Autor: Galileu  |  Postado em: 19 de novembro de 2014

Moradores da capital da Finlândia não terão carro

Moradores da capital da Finlândia não terão carro em 2025

créditos: Reprodução

 

Em dez anos, a engenheira de transportesSonja Heikkilä espera que os moradores de Helsinque, na Finlândia, aposentem os carros próprios e façam uso de um novo sistema de transporte público. Revolucionária e ampla, a proposta apresentada por Heikkilä almeja um modelo que reúna ônibus, metrô, trem, carro, bicicleta e táxi de maneira homogênea – sem que as pessoas sejam obrigadas a comprar seus próprios veículos.

 

“Já que tudo poderá ser dividido, poucas pessoas vão querer ter sua ‘posse’ no futuro”, conta o projeto. O governo de Helsinque apoia tanto a ideia inovadora que planeja aplicá-la – em formato de teste – na virada do ano. Com o aplicativo “route planner”, Heikkilä acredita que no ano de 2025 as pessoas já poderão realizar viagens mais inteligentes, por exemplo: com esse modelo, os cidadãos conseguirão saber qual trecho deverá ser feito com bicicletas; ou com carros, trens e afins.

 

A cidade acredita que essa plataforma será capaz de fazer com que os funcionários parem de comprar serviços de transporte com suas próprias economias. A engenheira de transporte responsável pela pesquisa afirma: “Os jovens moradores da cidade não enxergam os veículos como os seus pais faziam. Um carro não é mais símbolo de status entre as pessoas mais novas”. Na realidade, Heikkilä afirma que “transportes flexíveis, baratos e suficientes” são os fatores que mais interessam a essa camada da população.

 

Para a autora, “o transporte público atual é muito fraco para atender todas as necessidades da sociedade”. Ela entende que muitas pessoas optam pelo carro ao invés dos transportes públicos: “Uma vez que o carro está estacionado na garagem, ele é usado excessivamente”.

 

Sobre o modelo, Heikkilä acredita que sua aplicação não será simples, mas ela é possível: “Isso pode dar certo. Apesar das pessoas mais velhas não entenderem muito bem o conceito, a mudança vem gradualmente”.

 

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