Demora na análise de propostas deve atrasar metrô de Porto Alegre

Antes previsto para o fim deste ano, edital de licitação deve ser publicado só no primeiro semestre de 2015

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Fonte: Zero Hora  |  Autor: Zero Hora  |  Postado em: 08 de setembro de 2014

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Confira como funciona o sistema shield de construção

créditos: Reprodução

 

Demora na análise das quatro propostas para construção do metrô de Porto Alegre, apresentadas em abril deste ano, deve atrasar o início da tão esperada obra de mobilidade urbana na Capital.

 

Antes prevista para setembro, a Proposta de Manifestação de Interesse deve ser finalizada pela comissão técnica em dezembro deste ano. Com isso, a previsão é de que o edital de licitação seja publicado somente no início de 2015 — as obras não devem começar antes do segundo semestre do ano que vem.

 

De acordo com o gerente do Escritório MetrôPOA, Luís Cláudio Ribeiro, o adiamento dos prazos se deve à necessidade de esclarecimentos dos projetos apresentados pelas empresas. O pedido de detalhamento é do grupo formado por técnicos da prefeitura da Capital, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do metrô de Madri, na Espanha.

 

"Tínhamos a previsão de anunciar a proposta escolhida em setembro, mas como estudos dos quatro projetos devem ser utilizados, pois eles são complementares, pedimos especificações de cada um deles. E as empresas também precisam de um tempo para nos passar isso", afirma Ribeiro.

 

Depois da divulgação dos projetos selecionados, a apresentação da proposta mais adequada será submetida à consulta e audiência públicas, aos órgãos de controle e ao Ministério das Cidades. Os passos seguintes são a publicação do edital de licitação da parceria público-privada e a contratação da empresa escolhida, prevista para o segundo semestre de 2015.

 

O metrô de Porto Alegre está orçado em R$ 4,8 bilhões, sendo R$ 1,77 bilhão oriundo do Governo Federal a fundo perdido, R$ 690 milhões da prefeitura, R$ 1,08 bilhão do Governo do Estado e R$ 1,3 bilhão da iniciativa privada. A empresa terá cinco anos para concluir os trabalhos e mais 25 anos para explorar o novo empreendimento.



 

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