As Zonas Norte e Oeste são agora as áreas prioritárias para a expansão da malha cicloviária da cidade. Hoje, a prefeitura apresentará a moradores do Complexo da Maré o projeto de implementação de 22 quilômetros de pistas para ciclistas, entre ciclovias e ciclofaixas. O número supera em oito quilômetros a rede implantada em Copacabana de janeiro a agosto.
Os planos de expansão da malha fora da Zona Sul se estendem à Tijuca, ao Recreio dos Bandeirantes e a Vicente de Carvalho, entre outros bairros, de acordo com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Além disso, as ciclovias das estações do metrô de Acari e Engenheiro Rubens Paiva, hoje em péssimo estado, serão reformadas até o início do próximo ano, segundo a pasta.
No Complexo da Maré, as ciclovias e as faixas compartilhadas vão se conectar aos corredores BRTs Transcarioca e Transbrasil. Já a região da Tijuca será contemplada com uma rota cicloviária, ainda em fase de detalhamento, da Praça Saens Peña à estação das Barcas da Praça 15, cortando o bairro do Estácio.
Na calçada da Avenida Pastor Martin Luther King, vai ser instalada uma ciclovia na altura dos bairros de Del Castilho e Vicente de Carvalho. No Recreio já estão em fase de conclusão 13 quilômetros de rotas, cruzando áreas de lazer próximas à orla e chegando à Prainha, santuário de surfistas. “Estamos planejando uma ligação cicloviária dentro da Barra, para que os ciclistas possam pedalar até a a Barrinha”, disse o subsecretário municipal de Meio Ambiente, Altamirando Moraes.
“Sempre se deu mais atenção à Zona Sul do que à Zona Norte, nesta questão das ciclovias”, comenta o ciclista Rodrigo Santos. “Há cinco anos, enviei um e-mail para a secretaria do Ambiente perguntando sobre planos para a Zona Norte e só recebi respostas negativas”, completou, Agora, suas preces serão atendidas, uma vez que, segundo a secretaria, a Pavuna, onde ele mora, ganhará uma rota cicloviária. Nos últimos cinco anos, R$ 84 milhões saíram dos cofres do município para novas ciclovias. O Rio de Janeiro dispõe de 376 quilômetros de rotas para ciclistas e planeja chegar a 450 quilômetros até o fim de 2015.
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