Maior parque holandês oferece 1,8 mil bicicletas para frequentadores

Pedalar à vontade e combater o sedentarismo é o que oferece o parque nacional Hoge Veluwe, no país batavo

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Fonte: Globo Repórter  |  Autor: Globo Repórter  |  Postado em: 28 de julho de 2014

Jovens pedalam em parque holandês

Jovens pedalam em parque holandês

créditos: Reprodução

 

Combate ao sedentarismo acaba sendo natural no Hoge Veluwe. Ao todo, 77% dos holandeses com mais de 60 anos pedalam em média 15 km por semana.

 

E uma das manifestações mais marcantes aconteceu em uma praça. No início da década de 70, os holandeses exigiram mais segurança no trânsito, ciclovias exclusivas e proteção para o pedestre.

 

Desde então as cidades, as rodovias e até as matas foram crescendo junto com as ciclovias. Até no parque nacional Hoge Veluwe, o maior da Holanda. O parque oferece 1,8 mil bicicletas para quem quiser pedalar. Com todas essas opções, o combate ao sedentarismo é natural.

 

Ao todo, 77% dos holandeses com mais de 60 anos pedalam em média 15 km por semana. Nas cidades ou no campo, a segurança nas vias é um convite para ninguém ficar parado. O guia conta que o parque é como um museu de paisagens.

 

É que a maioria das pessoas conhece a Holanda pelas tulipas, moinhos, canais, mas poucos sabem que existe uma paisagem de deserto no meio do país das águas.

 

Pessoas de todas as idades pedalam na maior área verde de Amsterdã

Seja beirando o areal ou no coração de Amsterdam, ou ainda nas trilhas do Vondelpark, a maior área verde da cidade. Encontramos pessoas de todas as idades. E bicicletas de todos os tipos!

 

O programa de TV Globo Repórter destacou este hábito dos holandeses e entrevistou lá a brasileira Ana Paula Risson, que é gerente de marketing e trocou São Paulo por Amsterdã há dez anos. Você consegue imaginar a sua vida sem bicicleta?, perguntou o repórter: "Hoje em dia não, não mesmo. A bicicleta facilita muito a minha vida. É uma mão na roda mesmo. Aqui na Holanda é impossível, não dá para viver sem a bicicleta", disse a moça.

 

Ana Paula explica que o marido, holandês, é quem ensina os costumes locais; que passam de pai para filho, há gerações. A bicicleta, na porta da rua, o barco, no quintal de casa. “Os meus filhos desde bebezinhos iam para o barco, o Moisés dentro do barco, mas sempre foram”, conta ela.

 

Barco e bicicleta se complementam. As crianças tomam gosto bem cedo, mostrando que o segredo está no equilíbrio. A primeira bicicleta não tem pedal. Quando a criança está segura, sai pedalando com firmeza.

 

Para crescer com saúde e ser um verdadeiro holandês, o primeiro passo é aprender a andar, de bicicleta. Apesar das dificuldades pelo caminho. Das quedas. É assim que se mostra a força de um povo que resiste e segue em frente.

 

Costumes antigos valem muito para o reino da Holanda

No dia do rei a festa é do povo nas ruas e nos canais de Amsterdã. E laranja é a cor da família real. Por isso todo mundo se veste a caráter. Por todo país, súditos e visitantes comemoram o aniversário do rei Willem-Alexander.

 

No ano passado, a rainha Beatrix passou a coroa para o filho. E o dia da rainha virou dia do rei. O primeiro, desde 1890. Os antigos costumes valem muito para o Reino. Na cidade de Alkmaar, vem gente de toda parte, para provar o queijo holandês.

 

Na praça da pesagem, uma tradição de mais de 400 anos. Era carregando o produto em barcaças e expondo na praça que os holandeses negociavam o preço do quilo do queijo. Cada barcaça costuma levar 130 quilos de queijo.

 

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