Cuiabá conseguiu concluir apenas 51% das obras de mobilidade urbana planejadas para melhorar o tráfego na Capital durante a Copa do Mundo.
O percentual foi apontado pelo Portal Uol, em balanço feito pelo jornalista Silvio Guedes Crespo, em seu blog “Achados Econômicos”.
No balanço, o jornalista avalia a conclusão dos estádios e das obras de mobilidade [aeroportos inclusos] em todas as 12 cidades-sede, bem como o investimento global feito pelos governos federal, estaduais e municipais.
Os dados são do Portal da Transparência, mantido pela Controladoria-Geral da União.
Conforme a publicação, Cuiabá tem recursos contratados na ordem de R$ 1,5 bilhão para a execução de obras de mobilidade urbana, das 51% foram concluídas até o momento.
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Edson Rodrigues/Secopa
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Viaduto do Despraiado: obra foi inaugurada pelo Governo do Estado no final do ano passado
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O levantamento ainda leva em conta, separadamente, as obras de reforma dos aeroportos das 12 cidades-sede.
No caso de Mato Grosso, foram contratados R$ 111 milhões em recursos para ampliação e reforma do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, mas somente 71% foi finalizado antes do Mundial.
Ainda segundo a publicação, com recursos contratados na ordem de R$ 596 milhões, a Arena Pantanal, em Cuiabá, ainda teria 3% de obra física a serem executadas, mesmo já tendo sediado quatro dos jogos da primeira fase da Copa do Mundo, em junho passado.
Obras finalizadas
Segundo a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), em levantamento recente feito pelo MidiaNews, 19 obras das 56 prometidas pelo Estado já haviam sido concluídas, entre projetos de mobilidade e infraestrutura.
Na lista estão, inclusive, obras de arte inclusas no pacote de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), como os viadutos da Sefaz, Aeroporto, UFMT e MT-040, além da Arena Pantanal.
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Lenine Martins/Secom-MT
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Trincheira do Verdão: obra teve tráfego liberado, mas ainda precisa ser concluída pelo Estado
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Além dessas, foram listados os viadutos do Despraiado e do Complexo Viário do Tijucal (ainda falta a trincheira); a rotatória do Centro de Eventos do Pantanal e o Viaduto do Despraiado (que, na verdade, fazem parte de um só contrato); a trincheira da Ciríaco Cândia/Mário Andreazza e a duplicação da Avenida Juliano Costa Marques, no bairro Bela Vista.
Na lista também aparecem as obras de construção de ponte sobre o Córrego Gumitá (Avenida Jurumirim) e a complementação da Rua Camboriú/Cabeceira; a ponte sobre o Rio Coxipó na Avenida Antonio Dorilêo, bem como a ligação da via com a Avenida Beira Rio; a construção de uma outra ponte sobre o Rio Coxipó, com prolongamento da Rua dos Eucaliptos; a duplicação e reforço das pontes sobre os rios Cuiabá e Pari, na Rodovia Mário Andreazza e Estrada da Guarita, respectivamente; além da pavimentação da Avenida Itaparica, no bairro Vista Alegre.
Isso foi antes, ainda, da liberação para uso das obras do Viaduto da Dom Orlando Chaves, rotatória do Cristo Rei e Trincheira do Km Zero, em Várzea Grande, e da Trincheira do Verdão, em Cuiabá, obras essas que não foram consideradas entregues por ainda necessitarem de alguns serviços de sinalização e acabamento.
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