Uma das soluções para o caos da mobilidade urbana pode passar pelas redes sociais. Embora ainda esteja em marcha lenta no Brasil, a ideia já é bastante difundida no exterior. Um processo que o jornalista e fundador do projeto Catraca Livre, Gilberto Dimenstein, estima que, por aqui, levará ainda uns dez anos até que as informações sobre o trânsito se expandam e sejam compartilhadas no mesmo nível dos serviços e das atividades culturais hoje presentes na internet.
Dimenstein é um dos palestrantes do Seminário Meio Ambiente e Cidadania 2014 – Equações para o caos da mobilidade urbana, que será realizado na próxima sexta-feira, no Cine Theatro Brasil Vallourec, em Belo Horizonte. O evento é promovido pelo Hoje em Dia e chega à 12º edição.
Tecnologia
Gilberto falará sobre exemplos que fazem a diferença e apontam caminhos para o futuro sustentável das cidades e como a educação e a criatividade podem ajudar. Segundo ele, aplicativos para celulares como o Waze, compartilhamento de caronas e carros, a localização de ônibus, solicitação de táxis e de serviços urbanos podem ajudar, e muito, a vida do cidadão.
O fundador do Catraca Livre afirma que, no Brasil, ainda poucos usam essas tecnologias. “Não é todo mundo que tem um celular e ainda mais um smartphone. Mapear a cidade é um conceito novo”, afirma.
Para Dimenstein, o compartilhamento de caronas e carros, por exemplo, é uma boa solução, assim como informações culturais e de serviços. “Precisamos criar uma cidade inteligente”, disse.
O seminário também trará a segunda edição do concurso de melhor artigo sobre o evento. A participação é aberta a todos os universitários matriculados em faculdades mineiras. O melhor trabalho será publicado em um caderno especial do Hoje em Dia, com circulação em 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.
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