Em cruzamentos na capital paulista onde há grande fluxo de pedestres, os semáforos são programados para não responder aos botões nos horários de maior movimento. Um exemplo é o cruzamento da Avenida Sumaré com a Rua Bartira, na zona oeste de São Paulo. Das 7 às 10 horas e das 17 às 20 horas, o semáforo vai dar passagem ao pedestre de 65 em 65 segundos, quer alguém aperte o botão ou não. Gastar o dedo ali não vai fazer as coisas irem mais rápido.
Mas isso varia. Em algumas ruas, a luz verde só acende para o pedestre quando o botão é acionado. Caso ninguém aperte, o semáforo ficará horas aberto para os carros sem nunca dar passagem. Mas, como muitos já perceberam, acionar a botoeira não tem um efeito imediato.
“É necessário que o sistema complete todo o tempo programado para aquele cruzamento”, diz João Cucci, gerente de controle de semáforos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo. Isso porque o semáforo funciona em ciclos de, por exemplo, um minuto. Se você apertar a botoeira quando o timer estiver em 57 segundos, só vai precisar esperar um pouquinho. Mas se der azar de acioná-la logo depois que o ciclo tiver sido renovado, terá de esperar até que o minuto seja completado. Ah, e apertar várias vezes não muda nada.
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