Lançado em 2009, com dez quilômetros, o projeto Ciclofaixa, patrocinado pelo Bradesco Seguros, que separa uma faixa da pista para as bicicletas, está com mais de 120 quilômetros em todas as regiões da cidade, todos os domingos e feriados. “A implantação das ciclofaixas de lazer tem sido fundamental no processo educativo, de conscientização e de preparação dos ciclistas para compartilhar as vias com os demais veículos” diz Alexandre Nogueira, diretor do Bradesco Seguros. “Também ajuda na fomentação de políticas públicas para esse transporte.”
A mobilidade também é foco do Itaú. “Vimos que a bicicleta sempre estava entre as soluções adotadas por outras grandes cidades do mundo”, conta Luciana Nicola, superintendente de relações institucionais e governo do Itaú-Unibanco. Funcionando desde maio de 2012, o Bike Sampa, sistema de empréstimo de bicicletas, tem 148 estações espalhadas em várias partes da cidade, com uma média de dez magrelas por estação, 219 mil pessoas cadastradas e 60 mil viagens acumuladas. Até o final do primeiro semestre serão 300 estações. O banco não diz quanto investe, mas um projeto similar na cidade de Nova York custou ao Citibank US$ 41 milhões pelo direito de explorar, por cinco anos, o Citi bike, com 10 mil bicicletas. O Bradesco acaba de lançar programa no mesmo modelo, o Ciclo Sampa.
No ano passado, São Paulo ganhou um estudo urbanístico de revitalização do centro, do escritório dinamarquês Gehl Architects, patrocinado pelo Itaú. Gehl é conhecido por projetos executados na Times Square, em Nova York, no centro de Londres e em cidades como Sidney, Zurique, Milão e Copenhague. O estudo, que propõe mudanças em cinco áreas do centro – Anhangabaú, largo São Francisco, rua 25 de março, Pátio do Colégio e avenida São João -, vai passar por uma série de audiências públicas.
“A interação com o projeto não é apenas da empresa, mas de toda a sociedade através das ferramentas participativas. A contribuição do Itaú ofertando através de doação foi apenas uma dentre outras que demonstra apoio às políticas públicas que o município vem realizando”, diz Gustavo Partezane, diretor da SPUrbanismo, empresa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano.
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