Em nota enviada à imprensa na tarde desta quinta-feira (23), o Setransp (Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana) criticou a Prefeitura de Curitiba, questionando e discordando do valor da tarifa do metrô - no dia 9 de janeiro, o prefeito Gustavo Fruet havia anunciado que a tarifa técnica do metrô da capital será de R$ 2,45, 9,5% a menos que os R$ 2,71 previstos pelo projeto original feito na gestão do Luciano Ducci.
Segundo o sindicato, o valor estimado pela Prefeitura não condiz com a realidade por conta da falta de integração com a região metropolitana. A entidade também lembra que no preço das passagens de ônibus estão embutidos as despesas com limpeza, vigilância e conservação das estações tubos e terminais. Assim, o deslocamento, que segundo a Prefeitura sairia por R$ 2,45 poderá custar cerca de R$ 7,85, dependendo do trajeto.
O cálculo do Setransp foi feito levando em consideração quem pega um ônibus em Bocaiúva do Sul e vai até Mandirituba, um percurso de aproximadamente 100 quilômetros, que de ônibus pode ser feito por R$ 2,70. Como o metrô não terá integração, o mesmo deslocamento teria uma parada no termina Cabral e outra no Pinheirinho, com isso, o usuário teria de pagar duas vezes a passagem de ônibus e ainda a passagem do metrô.
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