O futuro de Brasília

Priorizar o setor de transporte para queas pessoas tenham qualidade de vida. Este é o conselho da presidente do Metrô-DF, Ivelise Longhi

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Fonte: Metrô DF  |  Autor: Da redação  |  Postado em: 17 de janeiro de 2014

Investir em mobilidade urbana para Brasília cresce

Investir em mobilidade urbana para Brasília crescer

créditos: Divulgação

 

Priorizar o setor de transporte para que, no futuro, as pessoas residentes no Distrito Federal tenham qualidade de vida. Este é o conselho da presidente do Metrô-DF, Ivelise Longhi, que tem ressaltado a importância de pensar no futuro da cidade. “Caso não ocorram interferências rápidas do poder públicos, as projeções para os próximos 25 anos são alarmantes. São desafios que precisam ser vencidos”, garante.

 

Entre estes desafios está a descentralização dos serviços públicos, com o estabelecimento de novos centros administrativos para que o Distrito Federal não fique a mercê dos chamados horários de pico, quando todos vão para o Plano Piloto trabalhar ou estudar no início da manhã e todos voltam para casa após sua jornada diária, o que acontece no fim da tarde e início da noite. “É importante planejar o futuro. Existem recursos, mas faltam projetos consistentes para resolver o problema da mobilidade por exemplo”, explicou a presidente do Metrô-DF.

 

Ivelise Longhi ressalta a importância de dar prioridade para o transporte público coletivo e ciclovias e vitalizar áreas degradadas, como a Avenida W3. “Ainda estamos trabalhando no projeto do VLT na W-3. Vamos discutir com a sociedade se é melhor que o novo veículo trafegue na lateral do canteiro central, no centro do canteiro central ou em uma das pistas de rolamento. Mas não podemos prescindir de um transporte de massa moderno, não poluente e que tem papel importante na integração dos modais de transporte”, explicou.

 

A presidente do Metrô-DF ressaltou, também, a relevância de compatibilizar as políticas públicas e fortalecer os órgãos de gestão urbana, de transportes e de patrimônio. “É preciso definir mecanismos mais efetivos da participação comunitária, além de estabelecer um modelo regulatório de gestão compartilhada entre os entes federativos sob um grande pacto com indicadores de metas”, garantiu.

 

Longhi afirma que só políticas públicas adequadas poderão garantir qualidade de vida à população do Distrito Federal daqui a 25 anos. “Temos que entender o papel de Brasília como pólo gerador de desenvolvimento econômico. Como Capital Política, Brasília tem que ser a solução e não um agravamento dos problemas da região que a cerca e que dela depende”, explicou.

 

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