Obras da Linha 4 do Metrô do Rio adotam ações de sustentabilidade

As obras para o metrô contam com uma estação de tratamento, que já reaproveitou 118 milhões de litros de água

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Fonte: Correio do Brasil  |  Autor: Da redação, com ACS  |  Postado em: 14 de janeiro de 2014

Profissionais retiram plantas para recolocá-las no

Equipe retira plantas para recolocá-las no Jardim Botânico

créditos: Divulgação

 

Com o objetivo de minimizar o impacto das intervenções no meio ambiente e para a comunidade, as obras da Linha 4 do Metrô (Ipanema Barra da Tijuca), que vai transportar, a partir de 2016, mais de 300 mil pessoas por dia, contam com uma Estação de Tratamento de Água, na Barra e em São Conrado. Toda a água usada pelos equipamentos de perfuração nas escavações dos túneis e das estações é reutilizada. Desde o início das obras, já foram reaproveitados mais de 118 milhões de litros de água.

 

No canteiro da Antero de Quental, no Leblon, um sistema simples batizado de “lava-botas” também evita o desperdício. A água que sai dos aparelhos de ar-condicionado é reutilizada para lavar o calçado dos operários.

 

Outro exemplo de reaproveitamento na Antero de Quental está nos tijolos feitos de refluxo de Jet Grouting – técnica de impermeabilização do solo. A água que sobra do serviço volta com restos de cimento e areia. Em vez de descartar o material, a equipe transforma a massa em tijolos para pavimentar as áreas de circulação de pessoas.

 

Na frente Jardim de Alah, o canteiro de obras foi todo planejado visando à sustentabilidade. Foram instaladas cisternas para armazenagem de água da chuva, a fim de reaproveitar a água em limpezas e outras práticas.

 

Plantas removidas para o Jardim Botânico

Mais de três mil plantas, entre bromélias e orquídeas, que foram removidas do Morro do Focinho do Cavalo, na Barra da Tijuca, para a abertura dos túneis foram replantadas no Jardim Botânico pela equipe de pesquisa do parque. Retiradas com o auxílio de profissionais especializados em rapel, as plantas foram conservadas em estufas e há cerca de um ano habitam o espaço, que fica ao lado do cactário.

 

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