Com o objetivo de minimizar o impacto das intervenções no meio ambiente e para a comunidade, as obras da Linha 4 do Metrô (Ipanema Barra da Tijuca), que vai transportar, a partir de 2016, mais de 300 mil pessoas por dia, contam com uma Estação de Tratamento de Água, na Barra e em São Conrado. Toda a água usada pelos equipamentos de perfuração nas escavações dos túneis e das estações é reutilizada. Desde o início das obras, já foram reaproveitados mais de 118 milhões de litros de água.
No canteiro da Antero de Quental, no Leblon, um sistema simples batizado de “lava-botas” também evita o desperdício. A água que sai dos aparelhos de ar-condicionado é reutilizada para lavar o calçado dos operários.
Outro exemplo de reaproveitamento na Antero de Quental está nos tijolos feitos de refluxo de Jet Grouting – técnica de impermeabilização do solo. A água que sobra do serviço volta com restos de cimento e areia. Em vez de descartar o material, a equipe transforma a massa em tijolos para pavimentar as áreas de circulação de pessoas.
Na frente Jardim de Alah, o canteiro de obras foi todo planejado visando à sustentabilidade. Foram instaladas cisternas para armazenagem de água da chuva, a fim de reaproveitar a água em limpezas e outras práticas.
Plantas removidas para o Jardim Botânico
Mais de três mil plantas, entre bromélias e orquídeas, que foram removidas do Morro do Focinho do Cavalo, na Barra da Tijuca, para a abertura dos túneis foram replantadas no Jardim Botânico pela equipe de pesquisa do parque. Retiradas com o auxílio de profissionais especializados em rapel, as plantas foram conservadas em estufas e há cerca de um ano habitam o espaço, que fica ao lado do cactário.
Leia também:
No Rio, inauguração da ponte estaiada deixa BRT Transcarioca com 85% de obras concluídas
Rio terá R$ 1,2 bilhão para investir no transporte
Renovação de frota de ônibus do Rio é reduzida para menos da metade