A ideia está em um projeto do escritório dinamarquês Gehl Architects que será apresentado amanhã. O estudo, financiado pelo Itaú, faz parte do plano de revitalização do centro da prefeitura -que afirma ter intenção de testar parte das ideias em 2014.
O Gehl já fez projetos de revitalização na região da Times Square, em Nova York, e no centro de Londres. Seus trabalhos também estão em cidades como Milão, Copenhague, Zurique e Sydney.
Além do Anhangabaú, a proposta inclui ainda mudanças em outros quatro locais no centro: largo São Francisco, rua 25 de março, Pateo do Collegio e avenida São João.
Parte deve ser testada a partir do ano que vem, com projetos pilotos pontuais. "Uma das coisas que mais chamou a atenção é essa metodologia do Gehl de testar" disse Fernando de Mello Franco, secretário de Desenvolvimento Urbano da gestão Fernando Haddad (PT).
Ainda não há, porém, previsão de custo. Segundo ele, o projeto só continuará se a população aprovar os testes e após estudos executivos para implementação definitiva.
Água Opcional
Entre as novidades do estudo está uma área que funcionaria 24 horas, voltada para eventos culturais.
Outra é um espelho d'água no meio do Anhangabaú. Um mecanismo subterrâneo permite elevar, baixar ou até drenar a água conforme o caso.
"Em eventos menores, nós deixaríamos a água. Mas, se vamos fazer algo maior, é possível secá-la rapidamente" disse o secretário.
Na rua 25 de março, estão previstas barracas de rua, luminárias redondas e um novo desenho para o piso.
Já no largo São Francisco, onde fica a Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), o mobiliário urbano ficaria mais colorido. Além de novos postes de luz, bancos e um novo padrão para o piso, o local ganharia uma área com mesas, um local para jogar pingue-pongue e uma área para lojas e bares.
A região do Pátio do Collegio ficaria sem carros, recebendo vasos com plantas e mesas e cadeiras na calçada.
Projeção da r. 25 de março, centro paulistano, revitalizada com projeto do dinamarquês Gehl Architects
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