Projeto com espelho d'água no Anhangabaú pode ser iniciado em 2014

Mudanças incluem pista de dança, cafés e espelho d'água como parte do cenário do Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo

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Fonte: Folha.com  |  Autor: Bruno Benevides / Mauro César Carvalho  |  Postado em: 17 de dezembro de 2013

Simulação de como poderia ficar o Vale do Anhangab

Simulação de como poderia ficar o Vale do Anhangabaú

créditos: Divulgação

 

A ideia está em um projeto do escritório dinamarquês Gehl Architects que será apresentado amanhã. O estudo, financiado pelo Itaú, faz parte do plano de revitalização do centro da prefeitura -que afirma ter intenção de testar parte das ideias em 2014.

 

O Gehl já fez projetos de revitalização na região da Times Square, em Nova York, e no centro de Londres. Seus trabalhos também estão em cidades como Milão, Copenhague, Zurique e Sydney.

 

Além do Anhangabaú, a proposta inclui ainda mudanças em outros quatro locais no centro: largo São Francisco, rua 25 de março, Pateo do Collegio e avenida São João.

 

Parte deve ser testada a partir do ano que vem, com projetos pilotos pontuais. "Uma das coisas que mais chamou a atenção é essa metodologia do Gehl de testar" disse Fernando de Mello Franco, secretário de Desenvolvimento Urbano da gestão Fernando Haddad (PT).

 

Ainda não há, porém, previsão de custo. Segundo ele, o projeto só continuará se a população aprovar os testes e após estudos executivos para implementação definitiva.

 

Água Opcional

Entre as novidades do estudo está uma área que funcionaria 24 horas, voltada para eventos culturais.

 

Outra é um espelho d'água no meio do Anhangabaú. Um mecanismo subterrâneo permite elevar, baixar ou até drenar a água conforme o caso.

 

"Em eventos menores, nós deixaríamos a água. Mas, se vamos fazer algo maior, é possível secá-la rapidamente" disse o secretário.

 

Na rua 25 de março, estão previstas barracas de rua, luminárias redondas e um novo desenho para o piso.

 

Já no largo São Francisco, onde fica a Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), o mobiliário urbano ficaria mais colorido. Além de novos postes de luz, bancos e um novo padrão para o piso, o local ganharia uma área com mesas, um local para jogar pingue-pongue e uma área para lojas e bares.

 

A região do Pátio do Collegio ficaria sem carros, recebendo vasos com plantas e mesas e cadeiras na calçada.

 

Projeção da r. 25 de março, centro paulistano, revitalizada com projeto do dinamarquês Gehl Architects

Projeção da r. 25 de março, centro paulistano, revitalizada com projeto do dinamarquês Gehl Architects

 

 

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