Licitação para construir VLT recebe apenas uma proposta em Goiânia

Somente um grupo demonstrou interesse em construir o metrô de superfície. Obras na Avenida Anhanguera estão orçadas em R$ 1,3 bilhão

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Fonte: G1  |  Autor: Da redação  |  Postado em: 09 de dezembro de 2013

VLT movido a energia elétrica promete diminuir tem

VLT elétrico promete diminuir tempo de viagem

créditos: Reprodução

 

A licitação para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no Eixo Anhanguera, em Goiânia, foi realizada nesta segunda-feira (9). Apenas um grupo de empresas demonstrou interesse em construir o metrô de superfície, em uma obra estimada em R$ 1,3 bilhão.

 

O VLT já existe em outros municípios brasileiros, como Juazeiro do Norte, no Ceará. No exterior, em cidades como Paris, o sistema é exemplo de eficiência. Os veículos são menos barulhentos e poluentes, uma vez que são movidos a energia elétrica.

 

Em Goiânia, nove grupos buscaram informações sobre a obra. No entanto, apenas um protocolou interesse em participar da licitação. Ele é formado pela construtora Odebrecht e pela Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), que já opera as linhas de ônibus na capital e região.

 

Se a documentação necessária estiver correta, o único grupo poderá vencer a licitação e iniciar a obra já no começo do ano que vem. “Isso não inviabiliza, não é a melhor situação, mas foi a que aconteceu. Faremos a licitação mesmo assim”, explicou o presidente do Grupo Executivo do VLT, Carlos Maranhão.

 

Atualmente, cerca de 200 mil passageiros são transportados por dia em ônibus articulados no eixo, existente ao longo de toda a Avenida Anhanguera. A implantação desse sistema ocorreu em 1998 e a via precisou ser completamente fechada para as obras. Agora, no entanto, a ideia é que os trabalhos sejam realizados por etapas, fechando um quarteirão por vez e liberando o trânsito gradativamente.

 

Para a implantação do VLT, os terminais e plataformas dos 14 quilômetros da avenida serão reconstruídos. Dos 53 cruzamentos existentes, 18 devem ser fechados para garantir a velocidade do novo sistema. Com isso, entre uma ponta a outra da linha, cada viagem deve ficar 20 minutos mais rápida.

 

Essa promessa agradou os usuários, que reclamam da superlotação dos ônibus articulados e pedem mais qualidade do serviço. “O VLT será mais rápido e poderá levar um número maior de passageiros, isso com certeza vai ajudar muito”, disse o agente de saúde Arnaldo Batista de Oliveira.

 

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