Nos Estados Unidos, na Europa e no Japão, quem compra bilhetes com antecedência ou por um período maior, ganha desconto. E todo mundo sai ganhando.
O Metrocard, um cartão de plástico, é o bilhete que serve para o ônibus e para o metrô em Nova York. Para carregar o Metrocard, o mais prático é usar máquinas que aceitam dinheiro, cartão de crédito e de débito. Uma viagem individual custa US$ 2,50 e dá direito à transferência entre metrô e ônibus num intervalo de duas horas.
Para quem usa muito, vale a pena comprar um pacote – o de uma semana com viagens ilimitadas sai por US$ 30; o de um mês custa US$ 112.
Em Lisboa, praticamente todo mundo tem uma carteirinha de transporte público. Custa 35 euros por mês, o que dá cerca de R$ 110 – e dá direito a viajar quantas vezes quiser, em qualquer direção, em qualquer um dos transportes públicos – metrô, ônibus ou bonde. Como comparação, um trabalhador que ganha salário mínimo em Portugal gasta cerca de 8% do rendimento com o transporte.
Em Paris, o tíquete mais comum serve para o trem, para o metrô ou para o ônibus – mas só para um deles. Tem um outro tipo de tíquete que vale para o dia inteiro ou para três, cinco ou sete dias. Mas o mais comum para a população é o Navigo, uma espécie de um passe, uma carteirinha, que tem sua foto e tudo, e que serve para uma semana ou um mês. É bem mais barato.
Em Tóquio, todo o sistema de transporte público é baseado em um cartão metalizado. Ele é pré-pago – ou seja, você carrega com o montante que quiser e vai recarregando à medida que usa. Estudante paga meia. E trabalhadores que fazem sempre o mesmo trajeto também t~em desconto.
Mas o mais interessante é que esse cartão é quase que universal: vale para o metrô, trem, táxis, ônibus e nas muitas máquinas automáticas de refrigerantes, sucos, água que tem espalhadas pela capital japonesa.
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