Quem anda de trem ou de metrô na região Metropolitana de São Paulo sabe o aperto que é. Apesar disto, o usuário não deixa de usar o transporte sobre trilhos por que sabe que na maioria das vezes vai chegar em seu destino. Alguns ingredientes contribuem para essa sensação de lata de sardinha, como a falta de ramais, fruto de anos de falta de investimentos neste tipo de modal.
O sistema paulista transporta 7,2 milhões de usuários por dia, que representa mais de 70% dos deslocamentos na país neste tipo de transporte. Até 2020 este número deve aumentar: 16,5 milhões devem ser transportadas no Metrô e na CPTM. Em contrapartida o deslocamento por ônibus deve cair até 2020, de 9,8 milhões para 7,8 milhões.
Esta previsão é do próprio governo do estado, que prevê um investimento acima de R$ 45 bilhões no Plano Plurianual do Estado (PPA), que se estende de 2012 a 2015. A administração estadual afirma que sua prioridades é a expansão e modernização da rede metroferroviária (Metrô e CPTM), que conta atualmente com 335 km de extensão com integração física e tarifária. Além das obras de 4 linhas (4, 5, 15 e 17) o governo que começar até o ano que vem a extensão da Linha 2 (Vila Prudente à Via Dutra), que está com licitação em andamento, e as linhas 18 (Tamanduateí até o ABC) e 6 (Brasilândia-São Joaquim), ambas em licitação no modelo de parceria público-privada.
Leia também:
Dilma anuncia R$ 5,4 bi para expansão do metrô e CPTM em SP
Sistema que reduz espera no metrô (SP) só funciona aos domingos
CPTM, que interliga 22 municípios da Grande SP, passa por obras