A construção de corredores de ônibus e a modernização de semáforos deverão consumir 32,1% dos investimentos de R$ 36,1 bilhões previstos no Plano Plurianual 2014-2017 enviado pela Prefeitura de São Paulo à Câmara Municipal.
No plano plurianual, o prefeito em início de mandato determina as prioridades de toda a gestão. Segundo a Prefeitura, os investimentos em mobilidade lideram a lista, seguidos por obras de drenagem (13,16%), moradia (6,81%), educação (6,81%) e saúde (6,34%).
A gestão Haddad uilizou como parâmetro para construção do PPA o programa de metas 2013-2016, discutido em audiências públicas.
As obras previstas no programa de metas exigem investimento total de R$ 23,7 bilhões até o final de 2016. Para cumprir os objetivos previstos, a Prefeitura tenta obter recursos do governo federal, cortar despesas, renegociar a dívida municipal com a União e aumentar as receitas próprias.
Haddad apresentou a versão inicial do programa de metas em 26 de março. O prefeito disse na época que a execução do plano custará entre R$ 22 bilhões e R$ 23 bilhões.
O Programa de Metas previu originalmente 100 metas, associadas a 21 objetivos e organizadas em três eixos temáticos. A nova versão ficou com 123 metas, articuladas em 20 objetivos e três eixos temáticos.
Segundo a Prefeitura, todas as demandas apontadas nas primeiras etapas foram computadas e sistematizadas para que fossem incorporadas ao programa de metas, "desde que respeitados os princípios fundamentais do programa de governo de Haddad."
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