A presidenta Dilma Rousseff lançou nesta quarta-feira, de maneira oficial, o projeto da Linha 3 do metrô, que vai ligar Niterói a São Gonçalo. Em cerimônia realizada em São Gonçalo, ela afirmou que a segunda fase do projeto vai levar o metrô até o município de Itaboraí. Cerca de R$ 2,570 bilhões dos governos estadual e federal serão investidos no projeto, de 22 quilômetros de extensão.
"Esta obra vai beneficiar 1,8 milhão de pessoas, que terão uma melhor qualidade de vida, pois poderão ficar mais tempo com suas famílias", disse a presidenta.
O secretário de Obras do Rio, Hudson Braga, afirmou que a obra da Linha 3 terá 60% dos recursos do estado e 40% da União. "No dia 15 de outubro desse ano serão concluídos os estudos técnicos e as obras só começarão em 2014", afirmou. A primeira fase do metrô que liga Barreto à Alcântara só vai começar a operar em junho de 2015. A linha completa do metrô só será concluída em 2016.
O governo também vai financiar o sistema viário e de ciclovia, paralelo ao monotrilho, além de fazer 20 quilômetros de corredor de obras. Já na Baixada Fluminense, serão financiados em Duque de Caxias um VLT e um BRT. Em Nova Iguaçu, dois corredores de ônibus serão implantados e mais dois BRTs serão construídos no Centro do Rio.
Dilma ainda parabenizou os 123 anos que a cidade de São Gonçalo irá completar no dia 22 de setembro, durante sua primeira visita ao local. Ela ressaltou também a importância do vice-governador Luiz Fernando Pezão no projeto da Linha 3 do metrô.
O aparato policial para a chegada da presidenta em São Gonçalo contou com a presença de cerca de 150 PMs, inclusive do Batalhão de Choque (BPCh).
Programa Mais Médicos
Por conta de uma placa que foi levantada por uma pessoa na plateia, que agradecia a presidenta pelo programa "Mais Médicos", Dilma citou o cartaz e afirmou que é obrigação do governo atender a demanda da população.
"A saúde é um problema sério para o Brasil. Quando está em questão o interesse da população, não existe interesse mais importante de nenhuma corporação".
A presidenta disse que os médicos existentes não são suficientes para preencher as vagas dos municípios, como em São Gonçalo. Segundo ela, 701 cidades do Brasil não têm nenhum médico como morador. "O programa foi uma ação emergêncial para resolver o problema. Isso vai aumentar a formação de médicos no interior do país e nas periferias das grandes cidades, além de ampliar a oportunidade de residências médicas", concluiu.
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