O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, declarou nesta quarta-feira, 4, que estuda a criação de uma empresa pública de ônibus para situações de emergência como em casos de greve.
“Não uma companhia que absorvesse todo o sistema, como a antiga CMTC (Companhia Municipal de Transportes Coletivos), mas em uma companhia que em casos como esse (de paralisação) tenha condições de operar o sistema sem prejuízo para a população”, afirma. Segundo ele, o fato de não haver uma frota própria atrapalha a Prefeitura. Ele definiu a empresa como um Paese (Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência)”melhorado”.
Haddad diz que a companhia poderia operar definitivamente em determinadas áreas da cidade. “Isso pode vir a acontecer em uma área específica, até para haver uma comparabilidade com o setor privado. Nós estabeleceríamos marcos de eficiência do setor privado e setor público, no sentido de dar mais transparência para o sistema.”, diz.
Segundo ele, o Município tem um ano de prazo para tomar as decisões relativas à empresa, após o fim do estudo realizado.
Leia também:
CPTM divulga consórcios para a Linha 13, em São Paulo
Faixa exclusiva de ônibus em São Paulo: um bode na sala?
CET lança curso de segurança para ciclistas em São Paulo