MP questiona trabalhos do VLT de Santos e obras param por dois meses

Primeira fase ligará a Esplanada dos Barreiros, em São Vicente, até a Avenida Conselheiro Nébias, em Santos

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Fonte: A Tribuna  |  Autor: Sandro Thadeu  |  Postado em: 04 de setembro de 2013

Problema surgiu com a alteração no traçado origina

Problema surgiu com alteração no traçado original

créditos: Irandy Ribas

 

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) não dará andamento as obras para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no canteiro central da Avenida Francisco Glicério, em Santos, nos próximos dois meses.

O pedido partiu de representantes do Ministério Público Estadual (MPE) e foi acordado em uma reunião realizada com integrantes da empresa estatal na sede do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) – Núcleo Baixada Santista, em Santos, na tarde de terça-feira. 

O encontro teve como objetivo discutir as falhas apresentadas no processo de licenciamento ambiental desse empreendimento, que ligará, em sua primeira fase, a Esplanada dos Barreiros, em São Vicente, à Avenida Conselheiro Nébias (na altura da Francisco Glicério).

A representante do Gaema, Almachia Zwarg Acerbi, disse que o problema surgiu com a alteração no traçado original do VLT, que seguiria pela antiga linha férrea.

Conforme a promotora, a licença prévia concedida pela Cetesb está baseada no trajeto antigo, enquanto a de instalação (que autoriza o início do empreendimento) leva em consideração o novo (canteiro central da Glicério).


Resposta
Em contato com a reportagem do jornal A Tribuna no início da noite de terça-feira (3). o diretor-presidente da EMTU, Joaquim Lopes da Silva Júnior, afirmou ter estranhado esse posicionamento dos promotores.

 

Ele assegurou que o traçado pelo canteiro central da via santista já estava previsto na licença prévia. “Vou encaminhar uma cópia dos ofícios e do documento ao MPE. Essa confusão antecede essa licença e começou a partir da compilação de dois estudos funcionais do passado”, justificou.


Silva Júnior garantiu estar tranquilo, já que está seguindo rigorosamente as recomendações ambientais. “Talvez o MPE esteja agindo em algo que não estamos enxergando nesse processo”, disse.

Durante a reunião no período da tarde, os técnicos da estatal alegaram que a interpretação feita pelo MPE decorre do fato de a Cetesb não ter encaminhado os documentos que integravam o procedimento de licenciamento ambiental.

 

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Comentários

Sérgio Gonçalves - 30 de Setembro de 2013 às 20:29 Positivo 0 Negativo 0

O VLT no canteiro central acompanha o fluxo das faixas rodoviárias e oferece mais segurança às travessias de veículos e pedestres que terão uma única inversão de mão. É adotada há anos em centenas de cidades, basta abrir o Google Earth para constatar

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