Um indicador que analisa o bem-estar nas principais regiões metropolitanas do país revelou São Paulo possui a segunda pior estrutura de mobilidade urbana do Brasil, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro.
O estudo, feito pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia com base no Censo de 2010, avaliou as condições de vida nas regiões metropolitanas de Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
O Índice de Bem-Estar Urbano (Ibeu) considera, por exemplo, fornecimento de energia, iluminação pública, coleta de lixo e tempo de deslocamento dos cidadãos. São cinco quesitos que formam uma nota de zero a um.
Com 0,873, a cidade de Campinas, no interior de São Paulo, foi a única a receber a classificação "boa ou excelente". A maior parte das regiões analisadas obteve classificação intermediária e, em três casos (Recife, Manaus e Belém), a nota foi ruim ou péssima.
Apesar de pecar na mobilidade urbana, a cidade de São Paulo é a melhor colocada no quesito infraestrutura urbana (iluminação pública, calçada, bueiro, entre outros). Na classificação geral, a Grande São Paulo ocupa a oitava posição, com 0,615.
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