Quem quiser andar de bicicleta na recém-instalada ciclovia da praça Dom Bosco, no bairro Grajaú, região oeste de Belo Horizonte, vai ser obrigado a interromper o passeio quando se deparar com a parede de um contêiner no meio do caminho.
A pista, que deveria contornar a praça, termina em um posto de apoio colocado pela prefeitura para guardar os pertences dos operários que trabalham na reforma da praça.
Mesmo com espaço disponível nas ruas em torno e na própria praça, as duas estruturas foram posicionadas atrapalhando os ciclistas. Com trechos do parquinho ainda cobertos por tijolos empilhados e areia, a ciclovia já foi pintada - até o ponto em que é interrompida após uma curva.
A aposentada Laurita Maria de Jesus espera ter a pista pronta logo, já que precisa passar por uma rua íngreme para caminhar na avenida Silva Lobo. "Quando sair daí [o contêiner] vai ficar bom para caminhar. O médico fala para eu fazer exercício, mas essa praça é muito perigosa, então preciso descer até a SIlva Lobo", diz.
Patrícia da Silva Braga costuma andar na região e atesta o problema das intervenções: "Pintaram agora a pista, mas quem passa não consegue dar a volta", reclama.
A Regional Oeste da Prefeitura se comprometeu a analisar o caso na tarde de sexta-feira (19). Mas até a noite de segunda-feira (22), o responsável por explicar a obra ainda não havia se manifestado.
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