De acordo com o projeto da prefeitura, pelo menos 70 ônibus devem fazer parte da frota para atender à população. A precariedade dos coletivos já foi alvo de várias reclamações de usuários. Em entrevista concedida no mês de maio, o Secretário Municipal de Trânsito afirmou que 160 coletivos estão em circulação na capital, mas o ideal seriam, pelo menos, 230.
No mesmo mês, após a Justiça conceder uma liminar autorizando a quebra de monopólio para a contratação de mais uma empresa, o processo de licitação começou a caminhar. O coordenador de Transporte da Secretaria Municipal de trânsito (Semtran), Everton Kemp, explica que a licitação é nacional e os interessados devem estar enquadrados nas resoluções do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e das especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
A concorrência também faz algumas exigências em relação aos ônibus. "Que esses ônibus tenham ar condicionado, acessibilidade para deficientes físicos e que a idade deles fique dentro dos cinco anos, a idade média da frota", afirma Kemp.
O processo licitatório está em fase final de análise e deverá estar pronto na próxima semana. A estimativa da Secretaria de Administração (Semad) é de que até setembro esteja tudo concluído para a contratação de mais 70 ônibus.
Frota
Nos quatro primeiros meses do ano 30 veículos do transporte coletivo foram apreendidos. Além da precariedade, outro problema é a quantidade de veículos nas ruas, atualmente 160. Usuários reclamam sobre a demora dos coletivos, principalmente aos finais de semana, quando a frota é reduzida em 50%, segundo a Semtran. Passageiros da Zona Leste da capital alegam que há linhas que chegam a demorar até quatro horas para passar pelo ponto de ônibus.
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