A ação pacífica reuniu mais de 150 pessoas, que exigiram segurança nas vias públicas e a construção de 100 quilômetros de ciclovias na capital de Goiás, prometidos pelo atual prefeito da cidade, Paulo Garcia (PT/GO).
A falta de infraestrutura cicloviária foi o principal motivo para a manifestação dos ciclistas, uma vez que a cidade conta com apenas uma faixa exclusiva para as bicicletas – com extensão de três quilômetros. Fora isso, quem usa as bikes na cidade pode circular com segurança somente nos parques, descartando, assim, o uso da bicicleta como um meio de transporte seguro. “A intenção deste protesto foi mobilizar para a efetivação das obras, chamar atenção das autoridades para a campanha de respeito aos ciclistas e também pedir ciclofaixa para Goiânia”, declarou ao G1 o cicloativista organizador da manifestação, Eduardo Costa Silva.
No ano passado, a prefeitura deu início às obras de construção de uma ciclovia com 12 quilômetros de extensão, mas, até agora, a pista exclusiva para as bicicletas não foi concluída. O plano de metas para a expansão de vias para o modal sustentável deve ser cumprido até 2016, quando termina o mandato do atual prefeito.
A ciclovia da avenida T-63, em fase de obras, já tem alguns trechos liberados para uso, mas as condições da pista não agradam as pessoas que usam a bicicleta como meio de transporte na cidade. Os ciclistas fazem várias reclamações sobre a estrutura. "Ela não vai dar continuidade. Vai pegar um segmento diferente", relatou ao mesmo portal o representante comercial Joaquim Júnior de Oliveira.
Em nota no site da instituição, a prefeitura de Goiânia avisou na semana passada que as obras na ciclovia da avenida T-63 serão retomadas, com o reforço de cem operários no local. “Por determinação do prefeito Paulo Garcia que nos cobrou agilidade neste serviço, mobilizamos essa quantidade de funcionários para que seja entregue o mais rápido possível”, explica Luciano Henrique de Castro, secretário da Semob (Secretária Municipal de Obras e Serviços Públicos).
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